Valor Econômico (2020-03-21, 22 e 23)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 1 da edição"23/03/20201a CADC" ---- Impressa por vdsilvaàs 22/03/2020@20:03:46


Finanças


Sábado,domingoesegunda-feira, 21, 22 e23demarçode 2020|C1


Fuga da renda fixa
As retiradasde fundosde renda
fixa globaisatingemníveisre-
cordes,segundorelatóriodoCi-
ti. Na semanaterminadaem 18
de março, os fundosde bônus
registraramsaídasde US$ 109
bilhões.A fuga de recursosdos
fundosde açõestambém conti-
nua, com saquesde US$ 21 bi-
lhõesnoperíodo,conformeos
mercadosacionárioscaementre
10% e 20% ao redordo globo.
Nos mercadosdesenvolvidos,
apontao Citi, os fundosde ações
nos EUA tiveramsaídasde
US$ 9,8 bilhõesna semanae os
fundosglobais de outrospaíses,
US$ 7,8 bilhões.Os fundosde
açõesemergentes registraram
US$ 1,2 bilhãoem fluxonegati-
vo. Os fundosglobaisde merca-
dos emergentes (GEM)apresen-
taramsaquede US$ 5,9 bilhões.
(SérgioTauhata

IPOdo Paraná Banco
OParanáBancoprotocolouna
CVMpedidodeinterrupçãode
prazodeanálisedasuaofertapú-
blicainicialdeações(IPO,nasi-
glaeminglês),“emrazãodas
atuaiscondiçõesdemercado”.O
pedidodeinterrupçãoépelo
prazodeaté180dias,conforme
novolimiteautorizadopela
CVM.“A companhiamanteráo
mercadoatualizadoarespeito
dosdesenvolvimentosrelaciona-
dosàoferta,suaeventualreto-
madaouseucancelamento”,diz
oParanáBanco.(ÁlvaroCampos)

Índice


AgendaC2
BolsasnacionaisC4
Indicadores financeirosC6
Fundosde açõesC6
FundosmultimercadosC7
Fundosde previdênciaC8
Fundosde renda fixaC8

Destaques


Autônomopedeprazo à CVM
AAssociaçãoBrasileiradeAgen-
tesAutônomosdeInvestimentos
(Abaai)requereuàCVMeaoMi-
nistériodaEconomiaocancela-
mentodacobrançadataxade
fiscalização,excepcionalmente,
nosegundoeterceirotrimestres,
enquantoopaísatravessaocres-
cimentodocoronavírus.Odocu-
mentocolocacomoalternativaa
postergaçãodopagamentoaté
queasituaçãosenormalize.A
entidadedizqueosprejuízosaos
mercadosdecapitaissão“inco-
mensuráveis”, incluindo aos
agentesautônomos.Opróximo
vencimentodetaxaséem10de
abril.(JulianaSchincariol)

Bancospúblicos na crise
Ousodebancospúblicosparaa
implementaçãodepolíticasde
créditocontracíclicaspodeajudar
aeconomiaenãosertãonocivo
paraasaúdefinanceiradessasins-
tituiçõesquantofoinopassado,
segundoanálisedoJ.P.Morgan.O
bancoamericanoapontaqueo
governoanunciouqueBancodo
BrasileCaixadispõemdequase
R$175bilhõesparaajudarindiví-
duosepequenasemédiasempre-
sas,emmeioaosdesdobramentos
dapandemiadecoronavírus.Os
analistasapontamqueoBBtem
umcapitaldenível1deapenas
10,0%,umdosmenoresdaAméri-
caLatina.Aindaassim,indicam
quemedidascomoareduçãodo
adicionaldeconservaçãodecapi-
talprincipalexigidodosbancos,
podemajudar.(AC)

1.525

1.534

1.543

1.552

1.561

1.570

Fonte:ValorPRO.Elaboração:ValorData

Índicede RendaFixaValor
Base= 100em 31/dez/99

20/Mar
2020

6/Fev
2020

Variações
No dia
No mês
No ano

0,03%
-1,47%
0,16%

1.538,24

Cenários alternativos poderiamorientar mercado


Análise


Alex Ribeiro
DeSãoPaulo

A divulgação pelo BancoCen-
tral de projeções de inflação com
cenáriosalternativos, levando em
consideraçãodiferentes impactos
da pandemia do coronavírus,po-
deria contribuirparanortear o
mercadofinanceiro em um perío-
do de muitaincerteza e volatilida-
de, segundo alguns especialistas
ouvidos peloValor.Outros, no en-
tanto, achamque isso poderia au-
mentaraindamaisosruídos.
Na semanapassada,o Comitê
de PolíticaMonetária(Copom)
do BancoCentral cortouos juros
básicosda economiade 4,25%
para3,75%ao ano einformou
que, nestemomento, seu cenário
básicoindicaa manutenção da
taxa Selicneste patamar.Mas
ponderouque há “riscos de va-
riânciamaiordoqueausualpara
ainflaçãoprospectiva”.
Tecnicamente, dentrodas reu-
niõesdo Copom, essa variância

na inflaçãoprospectivaé explo-
radapormeiodeprojeçõesdein-
flaçãocom cenáriosalternativos.
Essesexercíciosmostramoque
aconteceria com a inflação —eo
eventualespaçoparacortaros
juros—se a epidemiado corona-
vírusfor mais prolongada ou
maiscurta,seimpactarcommais
forçaou menosforçaaatividade
econômica.Avantagemdedivul-
gar cenáriosalternativosé per-
mitirque o mercadofinanceiro
façaestimativasmaisinforma-
das sobrequal seria o cenáriopa-
ra a taxaSelicdependendo da
evoluçãoda economiadianteda
pandemiadocoronavírus.
Em um períodocom tantain-
certeza,o mercado financeiro às
vezesfica semparâmetros.No
dia seguinteà reuniãodo Co-
pom,chegoua precificartempo-
rariamente o riscode que a auto-
ridademonetáriateriadereaper-
tar os jurosaté ofim desteano.
Posteriormente,esse riscodimi-
nuiue os jurosfuturospassaram
aprecificarmaiscortes.
Nesta semana, o Banco Central

divulgaquatro projeções condi-
cionaisdelongoprazoemseuRe-
latóriodeInflação,alémdeproje-
ções de inflação de curto prazo.
Todas as projeções divulgadas
nesses documentos oficiais são
feitas no chamado cenário básico
do Copom, ou seja, aquele em
que os membros do colegiado
atribuemumamaior probabili-
dadede concretização.Mas hoje
o BC vê com menorconfiança a
sua projeçãono cenário básico.
Noregimedemetasdeinflação,o
Copomsempreanalisou proje-
ções alternativas de inflação em
suas reuniões fechadas. Mas a re-
gra, até agora, tem sido predomi-
nantementenãodivulgá-las.
Houvealgumas exceções. Em
dezembro de 2002, oCopomdi-
vulgouprojeções que mostravam
o que aconteceriase fosse possível
domarrapidamenteas expectati-
vas de inflação, entãodesancora-
das pela alta do dólar ocorrida no
processoeleitoraldaqueleano.
O Copom voltoua divulgar
projeções em marçode 2004,
pressupondoum cenário alter-

nativode menorpersistênciain-
flacionária,no qual se dissiparia
maisrapidamentea aceleração
dos índicesde preçosocorrida
nos mesesanteriores.
As projeçõesem cenários alter-
nativos servem para comunicar
quantitativamente algumasdas
preocupações do colegiado que
sãodescritasapenasdeformaqua-
litativa no chamado balanço de
riscos. Hoje, muitosanalistas do
mercado acreditamque os riscos
pendem mais para olado de baixa
da inflação, mas há umagrande
dispersão de visões sobreo impac-
to quantitativo provável. Há tam-
bémanalistaspreocupados com
umapossível aceleração da infla-
ção, se os cortes de juros alimenta-
remadepreciaçãocambial.
Algunsespecialistasem políti-
ca monetáriaouvidospeloValor
afirmam que é semprebomau-
mentaratransparênciadapolíti-
ca monetária, mas muitos re-
ceiamque as novasinformações
poderiamcausarruídosemais
volatilidadenomercado.
Outracríticaé que, hoje, o Ban-

co Central nãotem maisinforma-
çõesdoqueomercadosobrecomo
vaisedesenrolaracrise docorona-
vírus.Nessas circunstâncias, o me-
lhor que o Copompoderia fazer é
dizer que vai agir de acordo coma
evolução dos dados, conformejá
foi sinalizado em comunicado da
reuniãodasemanapassada.
Um risco, segundoum dos ana-
listas,é omercadoacharque adi-
vulgaçãode projeçõesno cenário
alternativo representaumamu-
dançadesinalizaçãoparaapolítica
monetária.“Lá atrás,oBanco Cen-
tral divulgouprojeçõescom cená-
rios alternativos,mas não deu se-
guimento à prática”, afirmaum
ex-diretordo BC. “Esseé um sinal
dequenãofuncionoumuitobem.”
Outrorisco équeomercadopo-
de entenderque os cenários alter-
nativos são apenas um expediente
oportunístico para escapar da du-
ra realidade do cenário básico. Em
2011, o BC justificou maisestímu-
los monetários com acitação de
projeções em um modelo alterna-
tivo que pressupunha um impacto
maiordacriseeuropeianoBrasil.

.


MercadosEnquantoaguardamnovasaçõesna


políticamonetária,analistasavaliamsocorrofiscal


BC é colocado no


centro das atenções


sob críticas e apelos


LEO PINHEIRO/VALOR

Goulart,da Novus:Âncora fiscal,o teto de gastos não podeser alterado


Lucas Hirata e Victor Rezende
De São Paulo

Todas as atençõesestãocon-
centradashojeno que oBanco
Central (BC) poderá anunciarao
mercadoparaenfrentaragravi-
dade da situação atual.Depois
de ser duramentecriticadopor
adotar um discurso considerado
excessivamenteconservador na
política monetária, a despeito
dos riscos de uma depressão
econômicano país,ainstituição
convocouumaentrevistacoleti-
va paraesta manhãna qualse
espera o anúnciode medidas
maisenfáticas.
Ninguémdescartaa possibili-
dadedeopresidentedo BC, Ro-
bertoCamposNeto,lançarmão
de uma reduçãodo compulsório
bancárioou de um corteemer-
gencial da Selicparacombater
os efeitosnefastosda pandemia
do novocoronavírus.Nos últi-
mos dias,aautoridademonetá-
ria vinhasendocobrada no mer-
cadoparaadotarumapostura
maisagressiva, dadaa urgência
mostrada por diversosBCs de
países emergentes paraderru-
bar os juros,muitas vezesem de-
cisões emergenciais.
Outroelementoquegeraansie-
dadeéofato de que oBCanteci-
pou,também para hoje, a divul-
gaçãoda atadaúltimareuniãode
política monetária, quando redu-
ziu aSelic em apenas 0,50 ponto
percentual, a 3,75%,edisse ver
adequadoonovoníveldojurobá-
sico.Odiscurso desagradou adi-
versos agentes pelo conservado-
rismo, emummomentoemquea
inflação já está baixa e a atividade
deve sofrer um intenso choque ao
longodospróximosmeses.
Entreasvisõesmaisagressivas,o
ASA Bankjá pede queda da Selic a
zeroeatuação coordenada com
Tesouro, com troca de títulos pú-
blicos, para derrubarojurolongo.
Assim, maisque explicações, o BC
terá de elevar otom e mostrar co-

molidarácomocenárioatual.
ApressãosobreoBCganhafor-
ça pelo fato de que apolítica mo-
netária éum dos poucos recursos
para estimular aeconomia. Mes-
mo que indispensáveis, as medi-
das fiscais adotadas pelo governo
têmlevantadodúvidasnomerca-
do de juros sobreas perspectivas
paraascontas públicas no país.
Analistas veemas iniciativasqua-
se comoum mal necessáriopara
enfrentarosriscos de umade-
pressãoeconômica, mas alertam
que as despesas não podemse
tornarpermanentes.
A desconfiança com o efeitofis-
cal tem se traduzido emfirme alta
das taxasde juros de longo prazo,
maissensíveis a riscos estruturais
na economia. Nesses prazos, as ta-
xas futuras se aproximaram de
10% durante asemana passadana
B3, em linha comoestresse no
câmbio,quando odólaratingiu
inéditos R$ 5,25 —tudo isso com
uma dosereforçada de prêmio de
riscoglobal devidoàturbulência
causada pela pandemia do novo
coronavírus.Para efeito de compa-
ração, ataxa do contrato de Depó-
sito Interfinanceiro (DI) paraja-
neiro de 2029saiu de 8,21% para
9,32%sóna semana passada, dis-
tanciando-se bastanteda mínima
recorde de 6,60% registradaem
meadosdefevereiro.
“A equipeeconômica atual
mostra um comprometimento
muito forte com a agendafiscal
ortodoxa, mas agora indica que
deveabrandar um pouco oaper-
to diante da situaçãode calami-
dade em que estamos. O estran-
geiro quando olha para o mundo
evê um colapso generalizadoda
economia se questiona sobre
qual a capacidadede determina-
do país de pagá-lo no futurose a
agenda fiscal for largada. Daí a
disparadanastaxasdelongopra-
zo”, diz Renan Sujii, estrategista-
chefedaHarrisonInvestimentos.
Aquestãofiscalvoltou,devez,
ao radardevidoàpressãopara ti-
rar aeconomiado sufocoem um
momentode crisena saúde.Pri-
meiro,veioadecisãodoCongres-
so de flexibilizar uma das regras
da novaPrevidência,que trouxe

incertezas sobreo cumprimento
do teto de gastosepreocupações
com a disputapolíticaentreLe-
gislativoeExecutivo.Ainiciativa
foi alvo de críticas de integrantes
do governoedo própriopresi-
denteda Câmara,Rodrigo Maia,
e acabou resultandoem uma
questão jurídica,trazendouma
boa dosede desconfiançaentre
os agentesfinanceirossobreo
avançodaagendadereformas.
Para o economista-chefe para
AméricaLatinado Morgan Stan-
ley, Arthur Carvalho, umamu-
dançapermanentena trajetória
de gastos“nãopodeacontecer”.
“Sendomedidaspontuaise não
recorrentes,elas podemser usa-
das,apesardasnossaslimitações.
Háespaçoparafazeralgotempo-
rárioe as medidasfiscaissão a
questãomaiscorretaparaoatual
tipodecrise”, diz.

IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


Com as pressões sociais por
açõesmais firmes no combate ao
novocoronavírus,ogovernobus-
cou, já na semana passada, assu-
mir aliderançado processo elan-
çou mão de medidas para ajudar a
população. Na quinta-feira,du-
ranteentrevista à imprensa, omi-
nistrodaEconomia,PauloGuedes,
anunciou maisR$ 15 bilhões em
apoioatrabalhadores informais,
enquanto o Ministério da Infraes-
trutura terá um programa de so-
corro a empresas aéreas. “As medi-
das só enxugam gelo. Podematé
ajudar, mas não resolvemnada”,
diz um profissional de renda fixa
quepreferenãoseridentificado.
Para Patricia Pereira,estrate-
gista da MAGInvestimentos,a
iniciativado governo de pediro
reconhecimento de calamidade
pública no país, oque dispensa o
cumprimento da metafiscal para
este ano, é bem-vinda, mas adi-
ciona incertezas àsituaçãofiscal.
“A medida,obviamente,écorreta.

Para analistas,uso da


políticafiscalé


necessário,masgera


incerteza sobre futuro


das contaspúblicas


Precisamos ajudar as pessoas e o
fiscal atua nesse sentido.Noen-
tanto,pensandonopós-crise,cla-
ro que vamoster bem maistraba-
lho paracolocar asituação fiscal
denovonolugar”, afirma.
Para medirotamanhodo prê-
mio de risco, bastar ver adiferen-
ça entre as taxasde longoeas de
curto prazo. Essetermômetro,
conhecidocomoinclinação da
curvadejuros,temsubidodefor-
ma intensanas últimassemanas.
Adiferençaentre ataxa de janei-
rode2029eadejaneirode2021,
por exemplo,já supera 5pontos
percentuais,maisqueodobroda
mínimaregistradano ano,de
2,34pontosemfevereiro.
Aquestãofiscaléquaseinesca-
pável. Em todoomundo, a per-
cepção dos investidores éclara: o
colapsodo crescimentoglobal
neste ano devidoao novocoro-
navírustemfeito com que gover-
nos anunciemmedidasde estí-
mulo àeconomia.“Governosde
todoomundotêm implementa-
do medidasestimulativas abran-
gentes.Acurva longaresponde a
isso econtinuarárespondendo”,
afirmaumgestorderendafixa.
No Brasil, os economistas do
Itaú Unibanco projetam um défi-
cit primário de 3,1% do PIBneste
ano, anteestimativa anterior de
1,1%. Eles apontam que a piorana
projeção está relacionada a gastos
commedidas paracombate aos
impactos do novocoronavírus e à
queda de receitas em razãoda ati-
vidadeeconômica mais fraca e dos
preçosdo petróleo maisbaixos.
“Esperamos queas medidastoma-
das não criem despesas perma-
nentes,demodoqueoajustefiscal

gradualproporcionadopelo teto
de gastos seja retomado de 2021
emdiante”, escrevememrelatório.
Diantede tantos fatores de
nervosismono radar, ooperador
derendafixaMatheusGallina,da
Quantitas,notaum reposiciona-
mentodos investidores, que fo-
gem do riscode toda forma.“Há
um fluxode zeragemde posição
dos investidores. Não étanto
umaquestãodefundamento.”
Ainda assim, Gallinaressalta
que aincerteza fiscal tambémpai-
ra sobreo mercado,devido ao ris-
codeoaumentodoorçamentoge-
rarumproblemanascontaspúbli-
casnofuturo,mesmoqueaflexibi-
lização fiscal seja algotemporário
de caráter emergencial. “Acaba
sendomaisumcombustívelparao
aumentodeaversãoaorisco.”
Levantamentodo BNP Paribas
mostra que a maiorpartedas po-
sições dos fundos nacionais em
taxas futurasde juros édeaposta
na queda. “No entanto, sublinha-
mosqueháumaausênciadecon-
senso entre os fundosem relação
ao tamanhoe àposição”, dizem
osestrategistasdobancofrancês.
A incerteza fiscal étrazida prin-
cipalmentepor possíveis medidas
que se tornemdespesasperma-
nentes. Depois dos parlamentares
decidirem flexibilizar as regrasdo
Benefício de PrestaçãoContinua-
da (BPC),“ficou uma dúvida sobre
oqueoCongressopodefazerseas-
sumiradianteira ecomeçaracriar
despesas permanentes”, afirma o
economista-chefe da Novus Capi-
tal, Tomás Goulart. “O mais impor-
tante é não permitirque a âncora
fiscaldelongoprazo,otetodegas-
tos,sejaalterada”, acrescenta.

Para Leonardo


Sapienza,da BV Asset,


recuperaçãopodeser


em “v” se repetir


evoluçãoda ChinaC10


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