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(Marcelobf) #1
Nossa Atitude 149

toda a boa dádiva (temporal) e de todo o dom perfeito
(espiritual); uma vez mais, isso atesta que éD eus quem dirige
todos os fregueses a entrarem na loja. Até aqui, tudo muito
bem. Exemplos como esses não envolvem dificuldades. Mas,
imaginemos a situação oposta. Suponhamos que meu trem
fosse forçado a atrasar a viagem por várias horas ou que se
chocasse contra outro trem, causando-me ferimentos! Ou
então suponhamos que eu tivesse uma péssima semana de
negócios, ou que a minha loja fosse atingida por um raio que
lhe ateasse fogo, ou que ladrões tivessem penetrado ali e
saqueado as mercadorias. Qual seria minha atitude?
Perceberia eu a mão de Deus até mesmo nessas coisas?
Voltemos ao caso de Jó. Quando um desastre após
outro se precipitaram sobre ele, o que ele fez? Lamentou a
sua “má sorte”? Amaldiçoou os bandidos? Murmurou contra
Deus? Não; curvou-se perante Deus, em adoração. Ah! caro
leitor, não há verdadeiro descanso para o seu pobre coração
enquanto você não aprender a perceber a mão de Deus em
tudo. Para tanto, porém, é mister o constante exercício da
fé. O que é fé? Será uma credulidade cega? Ou uma
aquiescência fatalista? Não; não é isso. A fé é um descansar
sobre a firme Palavra do Deus vivo;'e, por isso está escrito:
“Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles
que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o
seu propósito” (Rm 8.28). Por essa razão, pois, a fé dará
sempre graças a Deus por tudo. A fé operante sabe alegrar-se
“sempre no Senhor” (Fp 4.4).
Passamos agora a observar como esse reconhecimento
da soberania de Deus, expresso em santo temor, em
obediência implícita, em resignação total e em profunda
gratidão e alegria foi exemplificado, suprema e perfeitamente,
pelo Senhor Jesus Cristo. Em todas as coisas o Senhor Jesus
nos deu exemplo, para que seguíssemos os seus passos. Mas
será esse o caso em relação à prim eira observação
mencionada? As palavras “santo temor” sempre se vinculam
ao incomparável nome de Deus? Lembrando-nos de que

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