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(Marcelobf) #1
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plr morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais
pura si mesmos, mas para aquele que p or eles morreu e
rp*,suscitou”. Ele não somente morreu, mas também ressus­
citou, e assim o fizeram “todos” aqueles em favor dos quais
lílc morreu, pois aqui se diz que os tais “vivem”.
Aqueles em lugar de quem um substituto age são
legalmente considerados como se eles mesmos tivessem agido.
Perante a lei, o substituto e aqueles a quem ele representa são
um só. Assim também se dá diante do Senhor Deus. Cristo se
Identificou com o seu povo, e o seu povo foi identificado com
lile. Portanto, judicialmente falando, quando Cristo morreu,
eles morreram também; quando Cristo ressuscitou, eles
lambém ressuscitaram. Mas, além disto, esta passagem nos
informa (v. 17) que se alguém está em Cristo, é uma nova
criatura; recebeu vida nova de fato, não somente como
dispositivo legal; por essa razão, “todos” aqueles em favor
dos quais Cristo morreu são ordenados a não viverem mais
para si mesmos, “mas para aquele que por eles morreu e
ressuscitou”. Em outras palavras, aqueles que são contados
entre esses “todos”, em favor de quem Cristo morreu, aqui
são exortados a manifestar de maneira prática, na vida diária,
aquilo que já é judicialmente verdadeiro a respeito deles:
devem viver para Cristo, que “por eles morreu”. Assim define
a expressão “rnnm oneupor todos”. Esses “todos”, em favor
dos quais Cristo morreu, são os que “vivem” e aos quais
também se ordena que vivam para Cristo. Essa passagem,
portanto, ensina-nos três verdades importantes, mas que, para
melhor ficar demonstrado o seu escopo, serão mencionadas
na ordem inversa. Certas pessoas são aqui exortadas a viverem
não mais para si mesmas, mas para Cristo; essas pessoas
assim admoestadas são “os que vivem”, isto é, possuem vida
espiritual, e, portanto, são filhos de Deus, pois somente eles,
dentre toda a raça humana, possuem vida espiritual, ao mesmo
tempo que todos os demais estão mortos nos seus delitos e
pecados; os que de fato “vivem” dessa maneira são aqueles
— os “todos”, os “eles” — em favor dos quais Cristo morreu

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