Aero Magazine - Edição 310 (2020-03)

(Antfer) #1
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O avião presidencial dos Estados
Unidos vai trocar o tradicional esquema
de cores em azul celeste e branco,
adotado desde o governo Kennedy,
por um padrão em vermelho, branco
e azul escuro, com tons mais sóbrios,
atendendo à vontade do atual presidente

Donald Trump. O Pentágono confirmou
que a pintura atualizada será aplicada
nos novos 747-8I, que estão sendo
convertidos para missão presidencial
pela Boeing. Os aviões vão substituir os
atuais 747-200, entregues ao governo
dos Estados Unidos em 1990.

Com o primeiro exemplar já entregue, a
versão cargueira do V-22 Osprey passa
a operar como aeronave de transporte
de pessoal e carga nos porta-aviões da
Marinha dos Estados Unidos.A US Navy
ncomendou
8 unidades
o novo
modelo, que
ãosubstituir
osturbo-
hélices C-2A
Greyhound,
fabricados

pela Northrop Grumman e usados há
quase 60 anos. Designada CMV-22B, a
variante de transporte pessoal e carga do
tiltrotor V-22 Osprey, produzido pela Bell
em parceria com a Boeing, é capaz de
transportar mais de 2,7 toneladas de carga
a uma distância de 1.850 quilômetros.
Além disso, decola e pousa na vertical, fato
considerado fundamental para a operação
embarcada, graças à necessidade de menor
infraestrutura a bordo. O CMV-22B é
ainda a única aeronave capaz de levar
componentes do motor de um caça F-35C
diretamente para os porta-aviões.

A Honda Aircraft obteve
a certificação da Easa para
aproximação íngreme do
HondaJet Elite, com rampa
de descida de até 5,5 graus,
permitindo a operação em
aeroportos como London
City. A certificação
especial já havia sido
obtida em junho de
2019, mas as autoridades
publicaram uma alteração
na certificação, que
agora permite ao avião

operar na maior parte
dos aeroportos restritos
da Europa. A atualização
é dedicada à versão Elite,
que foi lançada em 2018,
oferecendo uma série
de melhorias em relação
ao modelo original. A
Easa ainda emitiu uma
atualização que permite
ao HondaJet Elite voar
com até oito passageiros,
acrescendo um lugar extra
no avião.

OBJETOS
ESTRANHOS
A Boeing descobriu que alguns
737 MAX produzidos em
2019 contam com “objetos
estranhos” em seus tanques
de combustível. Os chamados
FOD (Foreign Object Debris,
detritos de objetos estranhos)
foram encontrados durante a
manutenção preventiva que
está sendo aplicada aos aviões
prontos ainda não entregues
a seus operadores. Todos
os mais de 400 aviões da
família 737 MAX produzidos
e armazenados estão sendo
inspecionados. Alguns aviões
apresentaram objetos estranhos
nos tanques. Atualmente, a
Boeing enfrenta um problema
similar ligado aos FOD com
os aviões KC-46A Pegasus,
destinados à força aérea dos
Estados Unidos, que também
foram impedidos de voar. O
problema envolve, ainda, os
787 Dreamliner produzidos
na unidade de Charleston, na
Carolina do Sul, que tiveram
diversos casos de FOD a bordo.
Para agravar a situação, um
relatório preliminar com 13
páginas publicado pelo Comitê
de Transporte do Congresso
norte-americano definiu o
737 MAX como “defeituoso e
inseguro”. A situação do novo
avião da Boeing continua
indeterminada.
OSPREY CARGUEIRO

APROXIMAÇÃO ÍNGREME


NOVO AIR FORCE ONE


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