com uma bolsa de estudos parcial e conseguira ser aceita para a pós-graduação
na mesma instituição. Correta, jamais metida em confusão e uma florescente
aluna, fora morta duas semanas atrás.
Kelsey pensou em sua conversa com o delegado Ferguson e refletiu sobre o
tipo de confusão em que Becca se metera antes de ser morta, e o que,
exatamente, uma jovem estudante de direito podia estar escondendo. A partir da
pasta do delegado Ferguson, Kelsey criou uma linha do tempo do dia em que
Becca foi assassinada: a que hora ela deixou a universidade em Washington, a
que hora chegou a Summit Lake, a que hora entrou na casa dos pais. Em algum
momento daquele dia, Becca viera até o Café Millie.
Rae serviu Kelsey e se sentou numa cadeira próxima.
— Fico contente com sua visita — ela afirmou.
Kelsey tomou um gole.
— Não consigo recusar um convite para um café. Adoro este lugar. É lindo,
parece perfeito para esta cidade.
— É uma atração bastante apreciada, sem dúvida.
— Desde quando trabalha aqui?
— Já há algum tempo. Sou a gerente agora, pois Livvy quis uma folga. Ela é a
dona.
— Ah, é? Eu esperava conversar com a dona. Para o meu artigo.
Rae fez uma expressão de "sinto muito".
— Teria de ser com Livvy Houston. Mas ela raramente aparece, vem só de
vez em quando. E não veio mais aqui desde que Becca foi assassinada.
— Por quê?
— Foi demais para ela. A polícia ficava fazendo perguntas, assim como os
clientes. Alguns detetives estaduais também apareceram. Foi demais.
— Você está sempre aqui?
— Diariamente, agora.
— E estava aqui no dia em que Becca Eckersley foi morta?
— Sim. — Rae assentiu com um gesto de cabeça.
— Você a viu aqui?
— Sim.
— Conversou com ela?
— Não.
— E Livvy Houston?
— Sim. Elas conversaram um pouco. Livvy é amiga dos pais de Becca.
— O delegado acha que Livvy talvez tenha sido a última pessoa a falar com
Becca antes do assassinato.
— Pelo que sei, foi — Rae confirmou. — Porém, se você quiser conversar
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1