Valor Econômico (2020-04-01)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 11 da edição"01/04/2020 1a CAD A" ---- Impressapor VDSilva às 31/03/2020@21:17:4 8


Quarta-feira, 1 de abrilde 2020|Valor |A


Internacional


IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


EpidemiaTrumpeCongressocomeçamatrabalharemmaisestímulo


EUA avaliam pacote para a


infraestrutura de US$ 2 tri


CatherineLucey e Andrew Duehren


Dow JonesNewswires, de Washington


O presidente dos EUA,Donald


Trump, disse ontem que um inves-


timento significativo em infraes-


trutura deverá fazer parte de um


quarto pacote de alívioao corona-


vírusencaminhado ao Congresso,


afirmandohaverumaoportunida-


denocenáriodejurosbaixos.


“Com as taxasde juros paraos


EUA em ZERO, esteéomomento


pararealizar nossoPacote de In-


fraestrutura aguardadohá déca-


das”, escreveu Trumpno Twitter.


“Ele deverá ser MUITO GRANDE &


OUSADO,DoisTrilhõesdeDólares,


econcentrado nos empregosena


reconstruçãoda outroragrande


infraestrutura do nosso País!” Nu-


mareferênciaaumapossívelquar-


ta rodada de projetos de estímulos


em respostaao coronavírus,que já


matou maisde 3.000 pessoas nos


EUA,Trumptuitou:“Fase4”.


Seu novoesforço acontece no


momento em que se prevêque o


número de americanos solicitan-


do seguro desemprego atingirá


um recorde pela segunda semana


seguida, depois que 3,28 milhões


fizeramisso na semana passada.


Asprevisõessãodequeessenúme-


ro deverá quase que dobrar, como


resultado do fechamentodeem-


presas e dos esforços do governo


para manter apopulação em casa


paraconterapandemia.


A SociedadeAmerica dos Enge-


nheirosCivisestimaquesãoneces-


sáriosmaisdeUS$2trilhõesemre-


cursos adicionais para projetos de


infraestruturanosEUAaté2025.O


FórumEconômico Mundial classi-


ficou os EUA em 13


o
lugarem ter-

mosdeinfraestrutura,segundore-


latório de competitividade. As na-


ções maisbemposicionadas in-


cluemCingapura,HongKong,Suí-


ça,Japão,CoreiadoSuleEspanha.


A CasaBranca e o Congresso


começaramaacalentaraideiade


umaquartarodadade estímulo


dias depoisde Trumpter sancio-


nadoumpacotedeUS$2trilhões


para combateras consequências


econômicas provocadas pela


pandemia.A fase quatrotam-


bém é defendida pela presidente


da Câmarados Deputados, ade-


mocrataNancyPelosi.


O divididoCongresso america-


nojáaprovoutrêsgrandespacotes


paraenfrentar a pandemia:um


planode estímulode cercade US$


2trilhões,queincluiadistribuição


de cheques para as famílias, ajuda


acompanhiasaéreaseoutrosseto-


res em dificuldades, eemprésti-


mos esubvenções apequenas em-


presas; um pacote anterior de cré-


ditosfiscais e aumentodos benefí-


cios a desempregadosea judaali-


mentar; e recursosnovos para


agênciasdesaúdeetestesdevírus.


Há muitoos democratas e


Trumpcompartilham do objetivo


de aprovar um grande projeto de


infraestrutura, mas esses esforços


sempreesbarramnas diferenças


sobrecomopagaroinvestimento.


Mesmoassim,parlamentares


dos dois partidos concordam


comodesejodeTrumpdeincluir


investimentos de infraestrutura


nosesforçosdeestímulofuturos.


Nos últimosdias,Pelosi disse


em váriasdeclarações à impren-


sa que esperaque o próximopa-


cote incluafinanciamentos àin-


fraestrutura,com um foco na


ampliação ao acesso à bandalar-


ga e reformados sistemasde for-


necimentode água.Ela querque


sejaumpacotebipartidário.


“Além disso,éumaquestão eco-


nômica,éumaquestão de empre-


gos, ele cria empregosimediata-


menteparaaconstrução da in-


fraestrutura”,disseelanasegunda-


feira. Pelosi também vislumbra


uma fase 4 que cubra algumas ne-


cessidades urgentes: licença médi-


ca, maisproteções paraaqueles


que corremorisco de sofrer infec-


ções, recursos do governo para pa-


garportestesdocoronavíruseaju-


da afundos de pensão ameaçados


peloabaloeconômico.


Ainda não está claro se o Con-


gresso aprovará uma quarta roda-


da de estímulos.Mitch McConnell,


líder da maioria republicana no


Senado, disseontemque não esta-


va convencido da necessidade de


maisum pacote. “Acho que pri-


meiro precisamos ver quais serão


os efeitos do atual pacote”, afir-


mou. “Vamosver como as coisas


correrãoeresponderdeacordo.”


McConnell disse ainda estar


cauteloso comoesforço de Pelosi


de tentar aprovar maisum pacote


tão rapidamente. “Não permitirei


queissosetransformenumaopor-


tunidade para os democratas ob-


terem concessõespolíticas nãore-


lacionadasquedeoutraformaeles


não conseguiriam aprovar”, afir-


mouele.(ComBloomberg)


Adiareleiçõesdevidoà


epidemia temapoio


inicial,mastraz riscos


MarsíleaGombata


De São Paulo


Países que adiaram ou vierem a


adiar eleiçõespor conta do coro-


navírusdevempassar por tensões


políticas eter seu sistemapolítico


testado. O adiamentopode levar a


choques entre governo, oposição e


opinião pública e atédeflagar cri-


ses constitucionais, segundo ana-


listasouvidospeloValor.


Até agora, Chile, Bolívia eRússia


adiaramvotações nacionais por


causada epidemia. A França anu-


lou avotação municipal,eoReino


Unidopostergou em um ano elei-


çõeslocais,paramaiode2021.Nos


EUA, as primárias democratas


tambémestãosendoadiadas.


Países que têmeleições agenda-


das para oprimeiro semestre, co-


mo a Polônia,estão sob pressão


paraadiá-las. No domingo, Mal-


gorzataKidawa-Blonska,principal


candidatada oposição, suspendeu


sua campanha epediu aos eleito-


res que boicotem a eleição presi-


dencial de 10 de maio. De centro-


direita,ela disseque realizar as


eleições nas circunstânciasatuais


seriaum“atoquasecriminoso”.


Até agora,o presidente Andrzej


Duda, de extrema-direita,resiste


emadiaropleito. Seupartido,Leie


Justiça, aprovou umalei que per-


miteque os eleitores votem pelo


correio. Pesquisas indicam que, se


aeleição fosse hoje, Dudavenceria


noprimeiroturno,com65%.


Coreia do Sul eHong Kong tam-


bémdebatempostergar eleições


legislativasprevistasparaesteano.


“Tudo vai dependerde comoa


opiniãopúblicavêesseadiamen-


to. Se os governantesposterga-


ram aeleiçãoporqueprezampe-


la saúdepúblicae democracia,


tomando atitudesracionais, ou


se éum caso de conveniênciapo-


lítica”, afirmaDavid Livingston,


analistadaconsultoriaEurasia.


Um outro foco de tensão, afir-


ma, podevir da maturidade(ou


falta de) do sistemapolítico de ca-


da país. Em sistemas parlamenta-


ristas, mexerna datada eleiçãoé


maiscomum;nos presidencialis-


tas, não.“Em paísesonde ocalen-


dárioémais ou menosfixo,os ris-


cos políticos de um adiamento são


maiores e podem resultar em cri-


ses quandofor precisoalterar a


Constituiçãoparaalteraradata.”


Na semana passada, opresiden-


te russo, Vladimir Putin, adiou o


referendoconstitucional que lhe


permitiriaficar no poder até 2036.


Apóssercriticadopelafaltademe-


didasmaisdurascontra a epide-


mia,Putindissequeavotação,pre-


vista para 22 de abril, será realiza-


daem“dataposterior”.


“Realizaro referendono auge


datransmissão[dovírus],jogaria


maisincertezaeimprevisibilida-


de àvotação, diz Livingston.“Pu-


tin foi racional ejogouavotação


paraum momentoem que tiver


maiorcontroledasituação.”


Noiníciodomês,oórgãoeleito-


ral da Bolívia adiou a eleição presi-


dencial de 3 de maio. A decisão foi


inicialmente criticadapor parti-


dos de oposição, comoo Movi-


mentoao Socialismo (MAS),cujo


candidato,Luis Arce, lidera as pes-


quisas. “Emprincípio esse adia-


mentopoderiabeneficiar apresi-


dente interina, JeanineAñez, que


aparece em terceiro lugare ficaria


de forado segundo turno”, diz o


cientistapolítico Clayton Cunha


Filho. “Mas,se o adiamento será


positivo paraela, dependerá do


avançodo vírusno país, das medi-


dasadotadasedecomoserãorece-


bidaspelapopulação.”


Coma chegada do coronavírus,


o Chile tambémpostergou o ple-


biscito de reforma constitucional.


Avotação,queseriaem26deabril,


ficou para25 de outubro, junta-


mentecomaseleiçõesmunicipais.


Leandro Lima, da consultoria


Control Risks, argumentaque a


epidemiafez os protestos contra o


presidente SebastiánPiñera dimi-


nuírem e é improvávelque o adia-


mento cause tensão políticano


curtoprazo.Mas prevêconjuntura


difícil nos próximos anos. “Será a


convergência de um processo de


mudança constitucional comple-


xo e ocalendário político regular,


com eleições municipais em outu-


bro epresidenciais em 2021. Te-


masespinhososcomoPrevidência,


saúde e educação serão tratados


emmeioaeleições.Nãoseráfácil.”


Nos EUA, apandemia vem alte-


randoocalendário eleitorale


ameaçaturvaranomeaçãodocan-


didato democrata que disputará a


CasaBranca comDonaldTrump.


As primárias democratas vêm sen-


do adiadas desde o dia 16. “Se a si-


tuaçãonãomelhorarnocurtopra-


zo, ficadifícil saber o quevai ocor-


rer na Convençãodo Partido De-


mocrata,emjulho”,dizLivingston.


“Além disso, não descartaria chan-


ces de Trumpquestionara legiti-


midade do processodenomeação


democrata no futuro, o que pode-


riacolocaremriscoaeleição.”


CasaBrancaespera até 240 mil mortes nos EUA


A CasaBrancaprojetou ontemque


entre 100 mil e 240 mil americanos


morrerãopor coronavírus,mesmo


commedidas de distanciamento


social.Ontemo presidente americano,


Donald Trump,disse que os esforços


para frear a propagação do vírussão


uma“questão de vidaou morte”e


pediuque a populaçãocumpra as


instruções dadaspelo governo.


“Nossa força serátestadas,nossa


resistênciaserácolocadaà prova”,


disse, ao alertaros americanos para


se prepararem para “duassemanas


muito duras” pelafrente.Trumpdisse


aindaque está analisando proibir


viajantesvindosde paísescomoo


Brasil. Até ontem,os EUA registravam


186.265 casos e 3.810 mortes. O


alertadado por Trump ocorre dias


depoisde ele estendermedidas de


distanciamento social até 30 de abril.


Até semana passada, no entanto,


Trumpfalava em reabrira economia


americana em 12 de abril,domingode


Páscoa. Nas últimas semanas, muitos


governosestaduais vêm


implementando controlesmais


estritos para contera covid-19, além


ALE de proibirdeslocamentos e reuniões.


XBR

ANDON/

AP

Italianoscomeçam a sentirfadigadoisolamento


MilesJohnson, DavideGhiglione


e Daniel Dombey


FinancialTimes,de Roma e Madri


No começoda quarentenana-


cional da Itália para parar a disse-


minação do coronavírus,circula-


vam na internet vídeos de ruasin-


teiras em que as pessoas, de suas


varandas,cantavam juntas em so-


lidariedade.Um mês depois da


primeira experiência de um rígido


distanciamento social na Europa,


novosvídeossugerem que aboa


vontadecomeçaadiminuir.


“Não temos mais dinheiro!”,


gritava um homemparapoliciais


em frente a um banco fechadona


cidade de Bari,no sul, em vídeo


postado na sexta-feira na internet.


Segundo a mídia regional, ele não


conseguia ter acesso a seus paga-


mentosdeumbenefíciosestatal.


“Vocêsdeveriam vir à minha


casaever minhacozinha, está


completamente vazia”, gritava


sua parceira.“Vocêssão nojen-


tos!OEstadoénojento!”


Em outro vídeo,postadopelo


jornal italiano“Corriere della Se-


ra”, um homem em Nápoles chega


ao caixa de um supermercado,


masnãotemcomopagar.“Esteho-


memnão tem dinheiro para pagar


por suacomida, ele não podeco-


mer. Ele não comprou vinho ou


champanhe, comproumacarrão e


pão”, argumentava uma outrapes-


soasafuncionáriosdomercado.


Os italianos passaramas eexas-


perarcom as restrições àmedida


que começamasentir as conse-


quências sociais e econômicas. Por


quantotempoasociedadeitaliana


serácapaz de resistir será um teste


decisivoparaas outras democra-


ciasdo Ocidente queordenaram


quarentenasdepoisdaItália.


As tensõestêm sido maisevi-


dentesno sul, apartemais pobre


da Itália. No fimde semana, poli-


ciais armadosforam destacados


parasupermercados em Palermo,


na Sicília, por causado temorde


que algunsclientes não pagassem


pela comida. Oprefeito Leoluca


Orlando alertou, ementrevista ao


jornal “La Stampa”, que o ressenti-


mentona cidade correoriscode


transbordaremviolência.


Opremiêitaliano,Giuseppe


Conte,anunciouno fim de sema-


na que distribuirá€400 milhões


aos prefeitosparacustear cestas


básicasparaapopulação.


Dados do Ministério do Interior


indicam que amaioria dos italia-


nos tem seguido as regras. No do-


mingo,apolícia inspecionou


203.011 pessoaseaplicousanções


contra apenas 4.942. Destas, 142


foramacusadasdedardeclarações


falsase 49 tinham testado positivo


para o vírus da covid-19, mas não


respeitavamsuasquarentenas.


EmoutraspartesdaEuropa,os


controles têm sido maisrígidos.


SegundooMinistériodo Interior


da Áustria,a políciaemitiumais


de 10.426advertênciasehaverá


punição duraaos reincidentes.


Na França, a polícia conferiu


maisde 3,7 milhõesde pessoase


emitiu225miladvertências.


Viver com essasrestrições, sem


umaexpectativadequandoacaba-


rão, começaa irritar muitas pes-


soas. “Quantomaistempopasso


em casa isolada, menorfica a mi-


nha casa”, diz Simona Di Bella,


atrizde27anosdaSicília.


Se ela quiser sairàrua, precisa,


comotodos na Itália, preencher


um formulário paraexplicar seu


motivo. Se as autoridades julga-


rem que elaviolouas regras —que


restringem as saídas para compra


de suprimentos essenciais, moti-


vos de saúdeou trabalho —aa triz


podeser multadaem até€3 mil.


“Acho bizarro ter que me explicar


paracoisastãocomuns”, disseela.


Oendurecimento das restrições


desde oinícioda quarentena na


Itália, comoaproibição de correr


longe das imediações da residên-


cia ou aredução do horáriodos


mercados,reforçamafrustração.


Quando as regraentraram em


vigor, em 10 de março,ogoverno


acreditava que poderia suspendê-


las em abril. Mas o númerode pes-


soas infectadasno país continua


alto e, commais de 10 mil mortos,


ogoverno anunciou que as restri-


ções serãomantidasenquanto for


necessárioparaderrotarovírus.


“Quero me protegereproteger


os outros, mas tenho que admitir


que às vezesme sinto comoum


presidiário”, diz GiuseppeAparo,


gerentedeloja,de37anos,deAve-


zzano,nocentrodaItália.


Na semana passada, ochefe da


polícia da Itália, Franco Gabrielli,


criticouduramenteaqueles que


ainda procuram maneiras de con-


tornaras medidas de contenção.


“Há pessoas extraordinárias que


lutam nos hospitais, mas há outra


batalha, na qual nossa [polícia] es-


tá engajada, para rompera cadeia


de contágio: perseguir os esperti-


nhosqueenfraquecemosistema.”


Umapesquisa publicada na se-


gunda-feira mostrou que 63% dos


italianosaindaapoiamasaçõesdo


governo. “No começo,as restrições


nãoeramtãorígidas,masalgumas


pessoas não conseguiam se con-


trolar,por isso medidas mais rigo-


rosas foram introduzidasaos pou-


cos”, dizCorradoNicoletti,gerente


devendasdeRoma,de38anos.


Na Espanha, que enfrentaase-


gunda maior epidemia da Europa,


depois da Itália, tambémhouve


polêmica por causa das medidas


de quarentena, embora a maioria


daspessoasaindaassigam.


Até a semana passada, a polícia


espanhola emitira mais de 100 mil


advertências —que podem resul-


tar em multas —etinha detido


maisde mil pessoaspor violar a


quarentena.As sanções variam de


multaslevesde€100,por entrar


em áreasrestritas, amultas pesa-


das,que podem ir a€30 mil, e pe-


nasdeprisão,paraviolaçãograve.


Alguns acusam policiais espa-


nhóisdeseexceder,comonocaso


derelatosdequeumaenfermeira


de folga em Madri, a capital, foi


multadaporlevarsuafilhaadulta


com ela quandofoi entregar co-


midaparaseuspaisidosos.


Em outros casos, as autoridades


agiram apósindignaçãopública.


Pelasregras,aspessoaspodemsair


de casa para levar cães parapas-


sear. Mas um vídeo de um homem


que saiu levandouma galinha pa-


ra passeargerou reações iradas na


internet elevou apolícia a


tomarmedidascontraele.


Espanhaproíbedespejo


porfaltadepagamento


Agênciasinternacionais


Numesforçoparaacalmar os


temoresrelacionadosao impac-


to econômicoda pandemia, o


governodaEspanhaaprovouon-


tem um pacotede ajudaeconô-


micade€700milhões,queinclui


medidascomoa suspensãodos


despejosde famíliasvulneráveis


porseismesesapósofimdoesta-


dodeemergência.


Asnovasmedidasvisamprote-


ger os desempregados, trabalha-


doresafastadostemporariamen-


te, autônomosde baixarenda,


profissionaisque perderamcon-


tratosde curtoprazoetrabalha-


doresdomésticos.


Amoratórianospagamentosde


financiamentos imobiliários foi


estendidaaosautônomos.


Fundosde investimentos e ou-


tros grandes proprietários de


imóveisterãodeaceitarumaper-


da de 50% sobrea dívidaacumu-


lada pelosinquilinos,ou reestru-


turaressevalor.Algunscontratos


de locação serão automatica-


menterenovados.


Ovice-premiê da Espanha,Pa-


bloIglesias,justificouasnovasme-


didascitandoodireitoconstitu-


cional à moradia. O governo espa-


nhol tambémaprovou medida


que isenta as pequenas empresase


autônomosdospagamentosdese-


guridade socialpor seis meses.


Além disso, as companhias de


águae energiaestão proibidas de


cortaro fornecimento aclientes


compagamentosatrasados.


AEspanhatemosegundomaior


número maiorde mortospor co-


ronavírusatrás da Itália, 8.189, e


94.417casosconfirmados.


Curtas


BC do Chilecortajuros


OBancoCentraldoChilecortou


ontemsuataxadejurosde1%pa-


ra0,5%paramitigarefeitosdoco-


ronavírus.Nodia16,aautoridade


monetáriajáhaviacortadoataxa


de1,75%para1%.Dadosdivulga-


dosontempeloInstitutoNacional


deEstatísticasmostramqueataxa


dedesempregosubiude7%para


7,8%noperíododedezembrode


2019 afevereirode2020.Aalta


apontaadeterioraçãodomercado


detrabalhoemmeioàcriseprovo-


cadapelapandemia.


Confiançanos EUA cai


OÍndicedeConfiançadoCon-


sumidoramericanodaConferen-


ceBoardcaiuemmarçopara


120,0,de132,6defevereiro.Oín-


dicedasituaçãoatualdiminuiude


169,3para167,7.Odeexpectati-


vas—baseadonasperspectivasde


curtoprazo—caiude108,1para


88,2.“Odeclíniodaconfiançaem


marçoestámaisalinhadocom


umaseveracontração,nolugarde


umchoquetemporário”, disse


LynnFranco,daConference


Board,sobreefeitosdacovid-19.


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