frouxidão nas ar culações. Era di cil segurá-la. Parecia que ia escapar entre os
dedos ou quebrar com um suspiro mais brusco.
Ela era muito diferente. Observando-a me culosamente, a mãe não se via
na criança recém-nascida. Não se parecia com ela nem com o pai. Tinha traços
diferentes. Mãos diferentes. Olhos diferentes. Orelhas diferentes. Bernadete não
reconhecia a filha. Voltou-se então contra o des no. Não queria aceitá-la: "Eu
inventei de achar que ela não era minha, queria ver outra criança como ela e nha
uma naquela maternidade, nascida no mesmo dia. Naquele momento ve um
grande aprendizado. Percebi que todos os portadores de síndrome de Down são
iguais, têm as mesmas caracterís cas. Em qualquer lugar do mundo eles são
idên cos."
casulo21 produções
(Casulo21 Produções)
#1