Revista Agilize

(Gabriel AmorimjpWIKH) #1
ANA POR EXCELÊNCIA

As fake news, inclusive - que não passam de
conteúdos intencionalmente falsos, criados para
confundir os leitores - embora seja possível falar
que elas sempre existiram, elas ganharam noto-
riedade pelos recentes cenários políticos, especial-
mente no Brasil e nos EUA. Pessoas ou organiza-
ções, com nomes verdadeiros ou com perfis fal-
sos, passaram a disseminar deliberadamente de
produções inverídicas, onde o objetivo é benefi-
ciar determinado candidato a fim de que o leitor
pudesse ser influenciado com visões políticas que
não passam de fantoches. Aqui no país, o clima ia
além das balelas, também eram criados planos de
ataques com ações mentirosas.
Ancoradas nas redes sociais, já que, no Brasil,
cerca de 44% dos internautas têm acesso a fake
news (segundo uma pesquisa desenvolvida pelo
TechTudo em parceria com a Google), esse tipo
de conteúdo não somente atinge pessoas com
menor grau de instrução. Um estudo realizado
pela Universidade de Stanford, EUA, apontou
que 82% dos estudantes não sabem diferenciar
um produto real de um patrocinado. E isso reflete
na conclusão do material, que demonstrou que os
jovens não checam a fonte e a credibilidade dos
materiais que estão consumindo na internet.
Dessa forma, as redes sociais têm ganhado um
papel de destaque na disseminação das fake news,
já que a facilidade, além da velocidade do com-
partilhamento de conteúdo, culminam na perda
de importância de veracidade

Assim, uma postagem de um jornal consagra-
do, como o The New York Times, acaba ficando
na mesma prateleira de importância e credibilida-
de de qualquer outro perfil para quem as acessa,
principalmente pelo impulsionamento e endosso
quando algum amigo de confiança compartilha o
exemplo deste último, tornando-se em uma
espécie de pós verdade.
Por falar nisso, o Dicionário de Oxford definiu,
em 2016, o conceito de pós verdade após o boom
das eleições estadunidenses. O termo é um
adjetivo dado quando fatos objetivos possuem
menor poder de influência na formação da
opinião do que apelos por crenças e emoções.
E o que faz os jovens estarem afastados do
acesso aos conteúdos jornalísticos? Bom, segundo
uma análise de Bennett (2008), uma das justifica-
tivas para o afastamento está no desconforto pe-
rante ao jornalismo tradicional.
Com isso, a Agilize vem para resgatar o conta-
to dos jovens com o jornalismo e com o conteú-
do, sobretudo, verídico, através do selo de quali-
dade e responsabilidade atestados por jornalistas
formados e empenhados a entregar materiais com
carga de importância para todos os leitores alago-
anos. O resgate está alinhado com o planejamen-
to da equipe de sair das amarras dos maçantes
textos tradicionais, buscando se adequar à nova
realidade ao utilizar recursos visuais e temas
presentes na vida dos jovens para fidelizar o
público mês a mês.

AMORIM
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