Valor Econômico (2020-04-07)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 2 da edição"07/04/20201a CADC" ---- Impressa por GAvenia às 06/04/2020@20:21:30


C2|Valor|Terça-feira, 7 de abrilde 2020

Finanças


Juros
DI-Over futuro - % ao ano
Jan/2021 Jan/2 022

Ibovespa
Índice em pontos

26/mar
2020

6/abr
2020

17/mar
2020

26/mar
2020

6/abr
2020

17/mar
2020

Bolsas internacionais
Variações no dia 6/abr/20 - em %

Ibovespa
fecha
pregão com
alta de

7,73

Fontes:B3 eValorPROElaboração:ValorData

Dow
Jones

S&P-
500

Euronext
100

DAX-
30

CAC-
40

Nikkei-
225

Xangai
SE

3,49 3,28

7,03

77.709 4,25 4,16

Feriado 3,60

4,43
4,45
6,52%

74.07 2
5,77
4,61 4,24

74.6 17

26/mar
2020

6/abr
2020

17/mar
2020

26/mar
2020

6/abr
2020

17/mar
2020

Dólar comercial
Cotação de venda - R$/US$

em relação
ao real

0,63%


Dólar
comercial
encerra
o dia em
quedade

5,0056 4,9988

Índices deações Valor/Coppead
Em pontos
CoppeadMV Coppead IP 20
85.3 04

61.679 63.130

80.031

60.9 6962

79.948
5,2940 55294024

IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


S&Pretira


perspectiva


positivada


notadoBrasil


Lucas Hirata
De São Paulo

O choquedo coronavírusna
atividadeeconômicado Brasile
seusdesdobramentosna situa-
çãofiscaldevemdeixaropaísum
poucomaislonge de uma eleva-
ção da nota de crédito. Aagência
declassificaçãoriscosS&PGlobal
Ratingsrevisou a perspectivado
ratingbrasileiro de positivo para
estável, mas manteve anota
“BB-”.“Esperamosque ocresci-
mentodo PIB e o desempenho
fiscaldo Brasilsoframem 2020
devidoà pandemiada covid-19 e
aosgastosextraordináriosdogo-
verno, antesque arecuperação
econômica graduale aconsoli-
daçãofiscalsejamretomadas.”
Alémdisso,ainstituição alerta
que “aumentoua incerteza em rela-
ção à capacidadedopaís de avançar
sua agenda de reformas estruturais
quando apandemia se dissipar,de-
vidoaodesacordocontínuoentreos
poderesExecutivoeLegislativo”.
Vale dizerque S&P era aúnica
dentreastrêsprincipaisagências
deriscosdomundoquecolocava
a perspectivado Brasilem positi-
va. A Moody's colocao ratingde
créditosoberano“Ba2”em pers-
pectivaestável, assimcomoaFit-
ch,quetrazratingde“BB-”.
Segundo aS&P, amudançade
perspectivareflete “expectativas fis-
caiseeconômicasatualizadasapóso
choque da covid-19enossa suposi-
ção de progressomais lento que o
esperado para aprovareimplemen-
tar legislação significativa parare-
duzirvulnerabilidades fiscaisestru-
turais e elevaras perspectivas de
crescimentodoPIBamédioprazo”.
A agência projeta contraçãode
0,7%do PIB nesteano, abaixodo
crescimento de 1% em 2019,“em-
boraos riscos estejam inclinados
paraoladonegativo”.Nesseponto,
aS&Pochoquecomotemporárioe
sem consequências negativas a
longo prazo para a economia bra-
sileira.“Esperamosque o cresci-
mento do PIB acelere para2,9% em
2021, explicadoem grandeparte
porumefeitoestatístico”, dizem.
A S&P afirma que o déficit fiscal e
osnúmerosdadívidadevemsedete-
riorar em 2020, impulsionados por
maiores gastos. As receitas também
tende a cair devido à contração eco-
nômica, redução de impostos rela-
cionada acovid-19edeclínio dos
royalties do petróleo por causa dos
baixos preços do petróleo.“Assumi-
mos que em 2020o déficit fiscal do
governo geralaumentarápara 12%
doPIB,ante6%em2019.
A dívida brutadeve aumentar
quase 10 pontospercentuais, para
85% do PIB, e a dívida líquida tam-
bémdeveaumentar cerca de 10
pontospercentuais,para66%doPIB.
“Nos anos seguintes, esperamos
uma estabilização líquida da dívida
do governogeralem tornode 70%
do PIB,dada anossa premissa de
consolidaçãofiscal”,acrescenta.

MercadosIbovespasobe6,52%,aos74.072pontos;dólartemquedade0,63%,aR$5,294


Mercados iniciam semana com forte


alta com sinal de estabilização de vírus


MarcelleGutierrez, Marcelo
Osakabe,AnaCarolinaNeira,
Gabriel Roca e AndréMizutani
De São Paulo

Os investidores voltaram às
comprasnos mercadosacioná-
rios globaisno primeiro pregão
da semana, embalados por si-
nais de que apandemiado novo
coronavírusna Europa e nos Es-
tados Unidospossaestarse esta-
bilizando. No Brasil,o dia tam-
bémfoi de ganhoexpressivona
bolsadevalores: oIbovespafe-
choucom valorizaçãode 6,52%,
aos 74.072 pontos.
Na Itália e na Espanha, a taxa
de infecção diminuiu, com o nú-
mero de casos confirmados su-
bindomenosde5%emrelaçãoao

diaanteriornosdoispaíses.Além
disso,onúmerodemortesdiárias
recuou na comparaçãohá uma
semana. Nos EUA, ogovernador
de NovaYork, AndrewCuomo,
afirmouque onúmerode mortes
diárias provocadas pela covid-19,
ficou “praticamente estável”no
Estadonosúltimosdoisdias.
Ocenáriomenosdesanimador
ajudouos índices a fecharemem
Wall Streetem seu maiornível
desde13de março.ODowJones
encerrouem alta de 7,73%, aos
22.679,99 pontos, enquanto o
S&P 500 avançou 7,03%, aos
2.663,68 pontos.O Nasdaqsubiu
7,33%. Na Alemanha, o DAXteve
alta de 5,77% e, em Paris, oCAC
40avançou4,61%.
O mercadolocalapenasnão
teve um dia melhorpor contade
ruídosno campopolítico. En-
quanto crescia,na tardede on-
tem,o temorde que o ministro
dasaúde,LuizHenriqueMandet-

ta, fossesubstituído,osativos
perdiam força. Odólar,por
exemplo,chegouabater amíni-
ma intradiáriade R$ 5,2248,mas
acaboupor fecharaR$ 5,2940—
queda de 0,63%. Já o Ibovespa
chegou a subir8,22%na máxima
dodia,antesdeperderfôlego.
Ajustificativaparaosganhosda
bolsabrasileira veiodadiminui-
ção da velocidade da pandemia da
covid-19 em países fortemente
afetados,oque sinalizouao mer-
cadoqueacrisepode estarpróxi-
ma do ápicenaqueles países. Jun-
to,vieram medidas do BancoCen-
tral paraamenizaros efeitos eco-
nômicos da crise, impulsionando
as ações dos bancos, responsáveis
por cercade 20% do Ibovespa. Itaú
UnibancoPN subiu7,36% e Bra-
descoONteve alta de 10,13%, se-
guidas por Bradesco PN (9,47%),
Banco do BrasilON (9,25%) e San-
tanderunit(10,81%).
ObancoMorganStanley, em

relatório, apontouo Itaú como
destaquedo setorpor mostrar-se
maisresilienteao período de re-
cessãoque está por vir.OGold-
manSachsrecomendouacom-
pra de açõesdo Itaú edoBrades-
co por acreditarque todoosetor
bancário está bastantedesvalori-
zadonosúltimosmeseseode-
sempenho recentedas açõesjá
refleteuma“profundarecessão”.
Apesardo aparentebom-hu-
mor dos mercados globais, ana-
listas continuam encarando com
ceticismoa recuperação dos ati-
vosderisco pelomundo.Scott
Minerd, chefe de investimentos
globais da Guggenheim Partners,
disse à “DowJones” que o pior
ainda podeestar por vir no mer-
cado de renda variável. “Se os ga-
nhoscorporativoscontinuarema
cair da maneira que esperamos,
os lucros do S&Ppoderãochegar
a US$ 100 por ação este ano”, afir-
mou, alertando que isso poderia

colocaroíndicenacasados1.500
pontos,nopiorcenário.
Todo mundoestá desesperado
por boasnotícias”, dissePeter
Cecchini, estrategista-chefe de
mercadoda CantorFitzgerald,à
DowJonesNewswires.“Isso[o
dia de ontem]não refleteneces-
sariamente nenhumfundamen-
to.Nadamudou”,afirmou.
OsrendimentosdosTreasuries,
que avançam quando os preços
recuam, fecharam odia em alta
ontem.O juro da T-note de dez
anos subiu para0,67%,de 0,62%
dofechamentodesexta-feira.
Mislav Matejka, diretor de estra-
tégia global de açõesdo J.P. Mor-
gan, alertou em relatórioque há
uma chancesignificativade a eco-
nomia global experimentar“um
ciclo vicioso, típico de recessões,
entre demandafinal fraca,merca-
dos de trabalho mais fracos, lucros
decrescentes,mercadosdecréditos
fracosebaixospreçosdopetróleo”.

BC está perdendo o controle das expectativas de inflação


Análise


Alex Ribeiro
DeSãoPaulo

Aatitudecautelosado Banco
Centralestá levandoà perdado
controledas expectativasde in-
flaçãopara2021,que hojeéo
principalalvo da políticamone-
tária. Na semanapassada,a pro-
jeçãomediana do mercadopara
o Índicede Preçosao Consumi-
dor Amplo(IPCA) do ano caiu
para 3,5%,distanciando-seainda
maisdameta,de3,75%.
O exame da distribuiçãodas
frequências das expectativas di-

vulgada ontempelo BC, com data
de referência de 31 de março,
mostra uma distribuição das pro-
jeçõesclaramenteenviesada para
percentuais abaixoda meta.
Apenascercade um terçodos
analistaseconômicosprevêin-
flaçãoao redorda metano ano
que vem.Os dois terçosrestantes
projetaminflaçãoabaixodo alvo
do BancoCentral.Cercade um
quartodos analistasapostaem
umIPCAdeaté3,3%em2021.
Os analistaseconômicos que
atualizaramas suas projeçõesna
semana passada já antecipam
que o piso da metadesteano,de
2,5%, será furado. Aprojeção

medianadesseconjuntode ana-
listas econômicos caiu para
2,44%na semana. Ameta de
2020 éuma variaçãodo IPCAde
4,5%,com um intervalode tole-
rânciade 1,5 pontopercentual
para cimae para baixo.
Ofurodopisodametaobrigaria
o presidentedo BancoCentral, Ro-
berto Campos Neto,aescrever
umacarta aberta ao ministro da
Economia, Paulo Guedes, expli-
cando os motivos e detalhando as
providênciaspara recolocarain-
flaçãonatrajetóriademetas.
O mercado está projetando
umacertaperpetuaçãoda infla-
ção maisbaixa tambémpara

2021.Nessascontas,estáimplíci-
to um baixorepasseà inflaçãoda
desvalorizaçãorecentedodólar.
A quedadas projeçõesde in-
flaçãode 2021abaixoda meta
significaum arranhãona credi-
bilidadedoBancoCentral.Emte-
se, numhorizontetão longo, a
autoridade monetáriateriatem-
po de manipular ataxa básicade
jurosparacumpriroseu objeti-
vo.Seomercadoapostaeminfla-
ção abaixoda meta,é porque
achaque o BC não tem instru-
mentos paracumpri-laou que
não pretendeacioná-loscoma
forçaounotemponecessário.
A autoridademonetáriadeci-

diu adotaruma estratégiacaute-
losa,cortandoos jurosem 0,5
pontopercentual na reunião do
Comitê de Política Monetária
(Copom)demarço,para3,75%ao
ano,esinalizandouma possível
estabilidadeemmaio.
O BancoCentral tem enfatiza-
do em sua comunicaçãooficial
que, maisdo que as projeçõesde
inflação,oque vai determinar as
suasdecisõesde políticamone-
táriaé ochamado balançode
riscospara a inflação. Segundoo
BC, o balançode riscostem gran-
de variância e podefazerainfla-
ção ficar muitodiferentedo pro-
jetadono cenáriocentral.

Quantoao riscosobrea ativi-
dadeeconômica,a distribuição
das frequências das expectativas
de mercadopende claramente
para percentuais mais baixos.
Cercade 60% das projeçõesdo
mercadosão menoresdo que a
estabilidade do PIB previstapelo
BCnoseuRelatóriodeInflação.
Cercade um quartodos analis-
tas prevêcontraçãode até 1,2%
no PIB. Outroquartodos analis-
tastrabalhacomcenáriosdecon-
traçãode até 2,4%.Um grupode
aproximadamente15% dos ana-
listasprojetaquedade até 3,6%.
Há aindaalgunspoucosanalistas
queanteveemrecuosdeaté7%.

Juros sobem com


tom mais duro em


fala de Campos


Victor Rezende e Lucas Hirata
De São Paulo

Asinalização do presidentedo
BancoCentral,RobertoCampos
Neto, de que pretendecombater
os efeitosdo novocoronavírus
por vias que vão alémda Selic
forçouum ajustemoderadono
mercadode jurosontem.As ta-
xas de curtoprazo—maissensí-
veis ao cenáriode política mone-
tária —voltarama subirem rea-
çãoaotommaisdurododirigen-
te. No entanto, orisco de uma re-
cessãono país,com queda livre
das projeçõesde inflação,ainda
mantém firmea expectativade
rodadas adicionais de quedade
jurosnospróximosmeses.
Em apresentação promovida
pelaXPInvestimentosnosábado,
o presidente do BC indicou que
prefere usar medidas de liquidez
para enfrentar acrise. Assim,os
jurosfuturosdecurtoprazosubi-
ramnaB3desdeocomeçododia.
A taxa do DI para janeiro de 2021
avançoude 3,14% para 3,255% e a
do contrato parajaneiro de 2022
saiude4,08%para4,13%.
Embora as taxas curtas te-
nhamsubidodiante dos sinais
emitidospor Campos, a percep-
ção dos agentesfinanceiros ain-
da éadecortesadicionaisna Se-
lic dadoo riscode quebra da ati-
vidade, inflação desancorada

para baixo e até aperto de condi-
ções financeiras.
Na avaliaçãoda economista-
chefeda Canvas,Camila Faria Li-
ma, o BC vem apresentandouma
sériede argumentosque, embo-
ranãodeixemdeserverdadeiros,
nãoparecemsuficientesparaim-
pedirnovo corteda Selic. Para
ela, dadosos impactosdo coro-
navírus, aeconomia não chegou
atal pontoque oafrouxamento
monetárioseesgotou.
“O fato de a Selic não ser ome-
lhor instrumentopara enfrentar
a crise nestemomentonão signi-
fica que ela não devaser usada”,
diz a economista, que vê gradua-
lismona conduçãoda política
monetária, mas ainda projeta
cortede 0,5 pontopercentualda
Selic em maio. “Os argumentos
do BC são válidos,mas não che-
gamosnesseponto”, acrescenta.
Um dos fatoresde pressãopa-
ra quedada Selicéaq uedanas
expectativasde inflação. Para a
economista-chefeda GAP Asset,
AnnaReis, oProduto Interno
Bruto (PIB)deveapresentar uma
contraçãodecercade 4%, en-
quanto o IPCAficaráem 1,5%
nesteano —bem abaixo da meta
perseguida pelo BC, de 4%, neste
ano.“Seosmeusdadosestiverem
certo, ainflaçãoem 12 mesesdo
BoletimFocusvaidespencar.”
Assim,aeconomistaalertaque

seojurodecurtoprazonãocai,o
jurorealtendeas ubir,oquepro-
moveum apertonas condições
financeiras. “O BC vai ter que cor-
tar maisa Selicparamantero
mesmograude estímulo mone-
tário.Comaatividadeaindamais
fraca,seriarecomendadoojuro
realestaremumnívelaindamais
estimulativo”,dizAnna.
Oeconomista-chefe da Dayco-
val Asset, RafaelCardoso,avalia
que a postura maisconservadora
nestemomentopodeser um erro.
O BC “deveriater dado‘forward
guidance’ indicando que faria tu-
do o que ofosse necessário para
enfrentaracrise,quetentaria levar
a inflação para a metano horizon-
te relevante e que os juros ficariam

baixos por maistempo”, diz oes-
pecialista, que vê IPCA em 2,2% em
2020e3,2%em2021.
Ele explica que fica muitodifí-
cilsaberoqueosdirigentesdoBC
vão fazerquandoestiveremcom
oinstrumento de compra de ati-
vos em mãos. “Aífica a questão se
podem não precisarcortar mais a
Selic porque as condições finan-
ceiras já estariamsendoafrouxa-
das ou se, com esse instrumento
em mãos, podem ficar menos
preocupados com a inclinação e
cortar a Selic”,diz oprofissional,
quenãovêumaconclusãoclara.
Ontem,alémdodebatesobreos
rumos da política monetária, o ru-
mordequeopresidenteJairBolso-
naroiria demitir o ministro da

Saúde,Luiz Henrique Mandetta,
fez com que as taxasabandonas-
sem as mínimasdo dia e fossem
àsmáximasemalgunstrechosde
todaa curvade jurosna B3. Ain-
formação foi divulgadapelo jor-
nal “O Globo”durantea tardee
logoeraoassuntomaiscomenta-
donasmesasdeoperação.
Poroutro lado, nas taxasde lon-
go prazo, aqueda firmepredomi-
nou diante de um cenário externo
maisameno, com aperda de fôle-
go no número de novos casosdo
novo coronavírusem solo euro-
peu.Ojuro do DI para janeiro de
2025caiu de 7,19% para7,01%,
após chegar a 6,85%na mínima do
dia.Já odoDIpara janeirode2027
recuoude7,98%para7,77%.

BCE acelera compra debônus


SIMON

DAWSON/BL

OOMBERG

O BancoCentral Europeu(BCE)
triplicou suascompras de dívidados
governosda zona do euro em março
em relaçãoao mêsanterior,
agilizando-separa conterum
aumento nos custos de empréstimos
para paísesdo sul da Europa,
duramente atingidospelo
coronavírus. Segundo o “The Wall
Street Journal”, as compras do BCE
se concentraram em Itália,França e
Espanha,segundodados publicados
pelaentidade.O total de compras de
dívida pública no âmbito desse
programa,lançadocincoanosatrás,
subiupara€34 bilhões, contra
€12 bilhões em fevereiro. Somentea
Itália foi responsável por cerca de
um terçodas compras de bônuspelo
BCE em março sob seu programade
alívio quantitativo (QE). As
ações agressivas do BCE ajudaram a
reduzir os rendimentos dos títulos
do governo italiano, que haviam
subido para o patamar mais alto em
meses em meadosde março.

CANAL UNICO PDF - ACESSE: T.ME/JORNAISEREVISTAS
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