prisão de alma 2
enrolada em minhas dobras
procuro um nada inicial
uma chave que me abra a porta
à minha amada meu princípio
tento mergulho adentro
chegada ao fundo não me sustenho
sombra tremenda e luz tão pouca
à superfície
por meu corpo me distraio
vejo uns pés torcidos
por tanto chão que evitaram
vejo asas tão pesadas
por espaços demasiados