Eu não rezei... todos vocês em oração!
Na igreja, também tudo arrumadinho.
Descendo os degraus da igreja, você me perguntou:
- Será que vais gostar de Rui Barbosa?
Porque de Capivari acho que você gostou
Nada respondi... não estava prosa.
Só pensava: Porque tantos jarros na hospedaria
Cheios de flores como em dias de festim?
Até o mais parecia com contos ou estórias.
Na minha casa, só dias de festa era assim.
O café, o almoço, esmerados talheres a brilhar!
E as louças, copos, porque novos assim?
Eu tinha vontade de te perguntar...
- Não... pode ser tabaroice, e ela vai rir de mim.
Como era fácil achar a diferença!
Aquele lar com flores e todo arrumadinho,
Era lar de nubentes sem crianças,
E só podia ser tudo novinho.
Em Ruy Barbosa era igual à casa minha:
Tudo simples, sem muita arrumação.
Tomei benção aos meus avós e a tia Lasinha,
Abracei chorando meu irmão.