Valor Econômico (2020-04-23)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 13 da edição"23/04/2020 1a CAD A" ---- Impressapor VDSilva às 22/04/2020@21:23:0 7


Quinta-feira, 23deabrilde 2020
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Valor
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A

Internacional


IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


PandemiaGrandemaioriadosamericanosaprovaasmedidas,dizpequisa


Conservadores também

apoiam isolamento nos EUA

ThomasBeaumont


e HannahFingerhut


AssociatedPress,deWashington


Umanovapesquisarevelaque


os americanos continuam aser es-


magadoramentea favor das deter-


minações para não saírem de casa


eoutrasiniciativasdestinadasare-


tardar a disseminação do corona-


vírus, apesardo surgimento de fo-


cos de manifestaçõespelo fim des-


sas restriçõesem todo opaís. Esse


apoioé amplotanto nos eleitores


democratas (esquerda) comonos


republicanos(direita).


A pesquisa da AP-NORCCenter


for Public AffairsResearch consta-


tou que amaioria dos americanos


diz que não éseguro suspender o


distanciamento social tão cedo, o


quevainosentidocontráriodade-


cisão de alguns governadores que


anunciaram planos pararelaxar


empoucosdiasasmedidasquetu-


multuamocotidiano da vida das


pessoas, comgrande impacto na


economiamundial.


Assim comono Brasil,tam-


bém nos EUA há um embateen-


tre o presidentee governadores,


que tomarama iniciativade im-


por medidasde isolamento para


combateracovid-19.


Mais de um mês depois do fe-


chamento das escolas, restauran-


tes e bares, edaadoçãode acenos


em substituiçãoaa braçose aper-


tos de mão, grande partedo país


acredita que as restriçõesàintera-


ção socialpara conterapropaga-


çãodovírussãoadequadas.


Só 12% dos americanos dizem


que as medidas adotadas foram


longedemais.Cercade26%acredi-


tam que as restrições nãosão sufi-


cientes. Amaioria, 61% dos ameri-


canos,considera que as medidas


tomadas pelosgovernos locais pa-


ra prevenir ocontágio pela covid-


19emsuaregiãosãoadequadas.


Oito em cadadez americanos


afirmamapoiar medidasquein-


cluem a exigência para que as pes-


soas fiquem em suas casas e o limi-


te de participantes em reuniões a


dez pessoas ou menos—números


que em boa partesemantiveram


estáveisnasúltimassemanas.


A pesquisa revelaque só uma


pequena fração dos americanos


compartilha os sentimentos por


trásdosprotestosquesemateriali-


zaram na última semana em Esta-


dosondenemdemocratasnemre-


publicanostêm vantagem, como


Michigan, Ohio, PensilvâniaeWis-


consin. Mas também apontaindí-


cios de que os republicanos estão,


comoopresidente Donald Trump,


maisotimistas sobre questões de


reaberturadavidapública.


Só 36% dos republicanos dizem


ser fortemente afavor de exigir


queosamericanosfiquememcasa


duranteapandemia,emcompara-


ção com 51% que opinaram omes-


mo no fimdemarço. Enquantoa


maioria dos democratas e dos re-


publicanos acredita que as atuais


restrições ondemoram sãoade-


quadas, os republicanos (22%) são


muito maispropensosdo que os


democratas(5%) aacharque as


restriçõesforamlongedemais.


Por outro lado, maisdemocra-


tas (33%) do que republicanos


(19%) acham que as restrições não


sãosuficientesparaconteracrise.


Maisde45milpessoasjámorre-


ram de covid-19 nosEUA, enquan-


to 22 milhões solicitaram seguro


desemprego desdemarço.Éesse


custo econômicoque levoualguns


governadoresa seguirem oexem-


plo de Trumpecomeçarem afalar


sobreareaberturadealgumasem-


presas fechadas, comoo da Geór-


gia,ondemuitosnegócios—como


academiasde ginástica,pistas de


boliche e estúdios de tatuagem —


podemfazê-loapartirdeamanhã.


Mas a pesquisatambém mostra


quepoucos americanos,apenas


16%,achammuito ou extrema-


mente provável que em poucas se-


manassuasáreasestarãoseguraso


suficienteparaqueasrestriçõesse-


jam levantadas. Enquanto 27%


acreditam que isso éumpouco


provável, amaioria dos america-


nos, 56%, diz que é improvável que


as condiçõesse tornemseguras o


suficiente em poucas semanaspa-


ra que seja possível começar asus-


penderasrestriçõesatuais.


Segundo apesquisa, 59%dos re-


publicanos dizem que épouco


provável quesuas áreasse tornem


segurasosuficienteparareabri-


rem em poucas semanas, enquan-


to 71% dos democratas que acham


que isso é improvável. Mesmo en-


treosrepublicanos, só 27% dizem


queissoémuitoprovável.


Fonte:AP-NORCCenterfor PublicAffairsResearch.Pesquisaconduzidaentre16-20de abrilcom1.057adultos
e temumamargemde errode maisou menos4 pontospercentuais

MaiorianosEUAapoiao confinamento


Qual a sua opiniãosobreasrestriçõesparacontera epidemia? - em%


Democratas Republicanos Geral


0

10

20

30

40

50

60

70

80

62
59

61


33


19


26


5


22


12


Estãona medidacerta Nãosão suficientes Foramlongedemais


Quantoos governos


deveriam gastarpara


conterumaepidemia?


Análise


GillianTett


FinancialTimes


Na últimasemana,manifes-


tantes em todo os EUA fizeram


protestos paraexigir a “libera-


ção”dasmedidasdeconfinamen-


to adotadas pelos Estados para


conterapropagaçãodacovid-19.


Estimulados pelacrença de que


a economia tem de reabrir para


protegerasaúde das atividades


econômicasdaspessoas,essespro-


testos(muitos frequentadospor


ativistas antivacina e de extrema


direita) tendema render cenas de


TV multicoloridas e mensagens


desagregadoras nas redes sociais,


que o presidente, Donald Trump


promovecom satisfação. Masà


medida que esses protestos cres-


cem, desencadeandoreação do se-


tormédicoamericano,issolevanta


uma questão: existe um limite pa-


ra oquanto dever custar aconten-


çãodeumapandemia?


Muitos, inclusive os médicos,


poderão gritar“não!”. Certamente


o valor de umavida humana não


podeser medido só em termos


econômicos.Ea covid-19étão no-


va que é difícil submeter sua traje-


tóriaaummodelomatemático.Na


NovaZelândia,noentanto,umdos


principais institutos de análisee


pesquisa se aventurou aadentrar


nessecampominadomoral.


Em“QuantifiyingtheWellbeing


Costs of Covid-19”, estudo enco-


mendado pela entidade pró-mer-


cadoNew Zealand Initiative e pu-


blicado no começo do mês, Bryce


Wilkinsonexamina algumasesco-


lhasfiscaisrelativasaocoronavírus


quanto asaúde, bem-estarecusto.


Concorde-seounãocomaaborda-


gem,valeapenalerosresultados.


Em primeiro lugar, o trabalho


de Wilkinson sugere que existe, de


fato, um limiteracional àação —


embora elevado. Usando pesqui-


sas pré-existentes(feitas em 2017)


para avaliar o que poderia aconte-


cer se uma pandemiado estilo da


Gripe Espanhola de 1918atingisse


a NovaZelândia, eleatualizou-a


para acovid-19, junto com dados


doProdutoInternoBruto(PIB).


Aque conclusãochegou Wil-


kinson?À de que o governo da


Nova Zelândiapoderia justificar


um gasto de até 6,1%do PIB no


combate àpandemia, afim de


salvar 33.600 vidas (o númerode


mortes previsto peloMinistério


da Saúdedo país paraocaso de


umaepidemiadescontrolada).


O governo tambémpoderia jus-


tificar um gasto de 3,7% do PIB pa-


ra salvar 12.600 pessoas (no caso


deapandemiasercontroladamais


rapidamente). Mas Wilkinson


conclui:“Gastarmais[doqueessas


quantias] levanta a questão de se


nãosepoderiasalvarmaisvidasao


longodo tempose esse dinheiro


fosse destinado, em vez disso, à


construçãode rodovias eprédios


maisseguros ou em outrosservi-


ços de saúde”. E, emboraele ressal-


te que os resultados são “altamen-


te condicionados [a vários fato-


res]” eque seu trabalho é “uma


contribuição ao debatepúblico,


nada mais”, Wilkinson acredita


que “avaliaressas escolhas éessen-


cial para a boa orientaçãode polí-


tica pública etomadade decisões,


comoas medidas de confinamen-


toedefechamentodefronteiras”.


Na verdade, opróprio governo


da NovaZelândia conseguiu evitar


as implicações maissombrias des-


sas escolhas. Quando chegou o co-


ronavírus,ogovernoanunciouum


pacote de estímulo no valor de 4%


do PIB(embora Wilkinson acredi-


tequeissovásubir).Masogoverno


pôs o país numconfinamentotão


eficazque o saldo de mortes é de


apenas14.Apremiê,JacindaAr-


dern, diz agora queopaís “fez o


que poucos outros conseguiram


fazer”na contenção da propaga-


ção do vírus,eestá se preparando


paraabrandaroscontroles.


Outraquestão interessante le-


vantada por Wilkinson: por que


tão poucos economistas estão ten-


tandocalcular ocusto dessasesco-


lhasde um modoexplícito? Ares-


posta óbvia é que isso pareceria


quebrartabuspolíticoseculturais.


Afinal, tabussão poderosos pois


revelam ambiguidades que prefe-


rimos ignorar.E, em muitas cultu-


ras,supõe-sequeavidaésagradae


que não podemosser avaliados


por meio do dinheiro —embora


seja isso oque os governosfazem


implicitamente todos os dias. Dis-


cutir dilemas que envolvemmorte


deixaoseleitoreshorrorizados.


Há outrofator também:os ni-


chos de conhecimento. Comodes-


taca oescritor econsultor Chris-


tian Madsbierg, acompetência em


determinadoassunto na cultura


ocidental tendeaser muito tribal:


enquanto economistas falam de


economia e epidemiologistas, da


pandemia, poucos ousanmisturar


os dois campos.SeDeborah Birx, a


assessora médica-chefe da Casa


Branca, oferecer orientação fiscal,


haveráprotestos;omesmoaconte-


cerá se SteveMnuchin, osecretário


doTesourodosEUA,quisernosdar


umaaulasobre“o achatamentoda


curva” de óbitos. Isso não surpre-


ende:sãonecessáriosanosdeestu-


do parase tornarum especialista.


Mas é aí que está adificuldade:


quasetodas as decisões importan-


tes das democracias atuais exigem


essa análise “que rompeasbarrei-


ras entreos nichos de conheci-


mento”. Sem isso,éimpossível dis-


cutir as escolhasemtorno de pan-


demiaouqualqueroutroassunto.


Portanto,cumprimentoWilkin-


son por publicar seu modeloespe-


culativo—aindaquepolêmico—e


gostaria que outrosfizessem o


mesmo, inclusive os Tesouros na-


cionais, que têm de fazer seus pró-


prios cálculos dessas escolhas. Ta-


bu ou não,esses númerospodem


ao menos gerarodevido debate


democrático. Nestes tempos difí-


ceis, isso é algo de que preci-


samosdesesperadamente.


AcusaçõeselevamtensãoentreEUA e China


Agências internacionais


O nívelde tensãoentreos EUA


eaChinaaumentoudepoisque


autoridades americanas e chine-


sastrocaramacusações.


Ontemo secretário de Estado


americano, Mike Pompeo,acusou


aChinadedestruiramostrasdeco-


ronavírusparaacobertaraepide-


mia em seus primeiros dias, oque


“impossibilitou acompanhar a


evoluçãodadoença”.


“Mesmo depois que o[Partido


Comunista Chinês] notificou aOr-


ganização Mundial de Saúde


(OMS) sobre a epidemia, a China


não compartilhou todas as infor-


mações que possuía”, disse Pom-


peo,referindo-se ànotificação de


31 de dezembro de PequimàOMS


sobre casosde pneumonia. “Em


vez disso, encobriu oquão perigo-


sa é adoença. Nãorelatou atrans-


missão entre humanos por um


mês,até que [a doença] estivesse


em todas as Províncias da China,


censurou aquelesque tentaram


avisar o mundopara interromper


o teste de novas amostras e des-


truiuasamostrasexistentes.”


O embaixador chinêsnos EUA,


Cui Tiankai, disse ontem que era


preciso “repensar”as relações en-


tre as duasmaiores economiasdo


mundo. “Acho que deveríamos es-


perar maisdo queapenasuma


pausa nas tensões, mas um repen-


sar sériosobre os fundamentos


dessarelação”, disse à Bloomberg.


Ele afirmouque aChina comparti-


lhouasinformaçõesquepossuía.


Também ontem o“The New


York Times”relatou que autorida-


des chinesas ajudaramapropagar


notíciasfalsasnosEUAsobreaepi-


demia,disseminandopânico.


Umadas mensagens diziaque


o governo Trumpestava prestes a


bloquear todo o país por conta do


coronavírus.“O governo anuncia-


rá isso assimque tiver tropas para


ajudar a evitar saqueadores e ma-


nifestantes”, alertava uma das


mensagens, citandouma fonteda


segurança nacional. As mensa-


gens se tornaram tão difundidas


queaCasaBranca teve de dizer


que elas eram“FALSAS”.


Nesta semana, oEstado do


Missouriprocessoua Chinana


Justiçaamericanapor danosde-


vido à gestãoinadequadada epi-


demiapeloschineses.


Remessas de imigrantes


cairão mais de US$ 100bi


George Mwangi


DowJonesNewswires


As remessas mundiaiscairão


cercade 20% nesteano em razão


da criseeconômica induzidape-


la pandemiade covid-19eapa-


ralisação econômica, segundo


estimaoBancoMundial.


As remessas paraos países de


rendabaixaemédia vão cair 19,7%


paraUS$445bilhões,apósorecor-


dedeUS$554bilhõesde2019.Isso


representa a perdade umaajuda


financeira crucial às famílias mais


vulneráveis,segundoobanco.


“Asremessassão uma fontede


rendavital para os paísesem de-


senvolvimento”,disse opresi-


dentedo Bird,David Malpass.“A


recessão econômicacausadape-


la covid-19está tendoum preço


muitoalto sobreacapacidadede


envio dedinheiropara casae tor-


na aindamaisimportante o en-


curtamentodotempoderecupe-


raçãodaseconomiasavançadas.”


“As remessas ajudamas famí-


lias na alimentação, cuidados


com asaúde enecessidades bási-


cas. Com o Banco Mundial imple-


mentandoumaaçãorápidaeam-


plaparaajudarospaíses,estamos


trabalhandoparamanteros ca-


naisde remessas abertos esalva-


guardar o acessodas comunida-


des mais pobres às necessidades


maisbásicas”,disseMalpass.


A quedaprojetada,que será a


maiordahistóriarecente,sedeve


principalmenteàquedadossalá-


rios e nívelde empregoentreos


trabalhadores migrantes, que


tendema ser maisvulneráveis ao


desempregoeàs perdassalariais


durante umacrise econômica,


acrescentouobanco.


De acordo comoBanco Mun-


dial,os fluxos de remessas deverão


cairemtodasasregiões:naEuropa


e Ásia Central em 27,5%; na África


subsaariana em 23,1%;no sul da


Ásia em 22,1%; no Oriente Médio e


NortedaÁfricaem9,6%;naAméri-


ca Latina eCaribe em 19,3%; eno


LestedaÁsiaePacíficoem13%.


OBancoMundialestimaqueem


2021 asremessasaospaísesderen-


dabaixaemédiavãoserecuperare


crescer5,6%paraUS$470bilhões.


Alemanha reabre fábricas


A Alemanha começou a retomar


atividade no varejo e no setor


produtivo no início da semana, e a


maioria dos Estadospassou a


decretar ontemo uso obrigatório de


máscara em transporte público e


também em lojas, farmácias e


supermercados.A medida começa a


valer na segunda-feira. Na foto,


trabalhadores de fábrica da


Mercedes-Benz em Stuttgart, no sul


da Alemanha, trabalham com


máscaras. Assim comoa Alemanha,


países da regiãobuscamabrira


economia,mastememo impacto que


a flexibilizaçãode medidas podeter.


Na Espanha, o premiêPedro Sánchez


pediu ao Parlamento que o estadode


emergênciadecretado por conta da


pandemiaseja prorrogadoaté 9 de


maio. Na Itália,o premiêGiuseppe


Contepediuontemao Senado um


pacote de mais€50 bilhões para a


recuperação pós-pandemia. Ao menos


18 milhões de trabalhadores europeus


estão sob algum tipode proteçãode


emprego,de acordo comdados


ALEX KRAUS/BL divulgados pelos governosda região.


OOMBERG

Argentinadá prazo para


credoresaceitaremoferta


MarsíleaGombata


DeSãoPaulo


AArgentina fixou8demaio co-


mo datalimite para credores se


posicionaremsobre a proposta de


reestruturaçãoda dívida externa,


em documento enviado àSecuri-


ties andExchange Commission


(SEC,aCVMdosEUA).


O governo buscareestruturar


US$68,8bilhõesdadívida.Napro-


posta, pediu descontode 62% so-


bre o totalde juros a ser pago, de


5,4% sobreo estoqueda dívida, e


ofereceunovos títulos ao credores.


Comisso,aArgentinanãofariane-


nhum pagamento de juros até


2022edeprincipalaté2026.


Economistasdizemque,seogo-


vernonãomudarostermos,oscre-


doresnão aceitarão.“O custo de


umdefaultéalto,maséoquepare-


ce maisprovável”, dizMiguelZie-


lonka,daconsultoriaEconviews.


Ontem ogoverno deixou de pa-


gar vencimento de US$ 500 mi-


lhõesemjurosdadívidaemdólar.


Curtas


Vacinana Alemanha


AAlemanhaautorizouontemo


iníciodostestesdevacinacontrao


coronavírus.Avacina,queestá


sendodesenvolvidaemconjunto


pelasempresasBioNTechePfizer,


serátestadaem200voluntários


saudáveis,comidadesentre18e


55anos.Oobjetivoédescobrira


dosecorretaparaseraplicadae


avaliarasegurançaeaeficiência


dométodopreventivo.Dependen-


dodoresultado,milharesdevo-


luntários,algunscommaiorrisco


dedesenvolversintomasgravesda


covid-19,serãoimunizadosem


umsegundoestágiodetestes.


MenosCO 2 no planeta


Aparalisaçãodaeconomiaglo-


balporcausadacovid-19podere-


duzirem6%asemissõesdeCO 2 es-


teano,masissoalémdetemporá-


rionãointerromperáamudança


climática,disseontemaOrganiza-


çãoMeteorológicaMundial


(OMM).Paraomundopodercum-


prirasmetasdoAcordodoClima


deParis,serianecessárioumare-


duçãoanualde7%nasemissõesde


CO 2 ,dizaOMM.AagênciadaONU


tambémalertouqueaquedaesti-


madaparaesteanopodeserse-


guidaporumcrescimentoainda


maiordasemissõesem2021.


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