INDÚSTRIA
POR | EDMUNDO UBIRATAN E GIULIANO AGMONT
DAS PARCERIAS
POSSÍVEIS ÀS
IMPROVÁVEIS
Com o fim da joint venture com a Boeing,
a Embraer tem condições de se manter
sozinha no mercado, mas ainda desperta o
interesse de grandes conglomerados
O
futuro da indús-
tria aeroespacial
permanece
incerto enquan-
to persistem as
dúvidas em torno da pandemia
da covid-19. Para a Embraer, que
acaba de experimentar o cancela-
mento inesperado de um acordo
bilionário de joint venture com a
Boeing, as perspectivas são ainda
menos evidentes. O fabricante bra-
sileiro tem um portfólio robusto
e garante que pode seguir em voo
solo. Sim, essa é uma possibili-
dade concreta, principalmente se
os E-Jet E2 ganharem relevância
na estratégia das empresas aéreas
no transporte aéreo que emerge
depois da atual crise sanitária ou
os pedidos de compra do C-390
aumentarem. Mas as especulações
em torno de novas negociações
continuam. Ouvimos especialistas
do mercado que simularam dife-
rentes cenários para a Embraer,
considerando parcerias com
alguns dos principais conglome-
rados aeroespaciais do mundo e
avaliando os prós e os contras de
cada uma delas para os brasileiros,
por mais improváveis que sejam.