Aero Magazine - Edição 314 (2020-07)

(Antfer) #1

MAGAZINE 314 | (^63)
Umacordoconsideradopelo
mercado,aindaqueimprovável,
seriao daEmbraercoma japonesa
Mitsubishi.Segundoespecialis-
tas,esteseriaumadasparcerias
menosfavoráveisà Embraer,que
teriapoucosganhosfinanceiros,
tecnológicosoudeparticipaçãode
mercado,enquantoosjaponeses
sebeneficiariamdetodoconhe-
cimentotécnicoe daredede
suportejá existentedosbrasileiros.
A Mitsubishitrabalhadesde 2007
noprogramaSpaceJet,queprevia
umafamíliadedoisaviõesregio-
naiscomcapacidadeentre 70 e 90
assentoscapazdecompetircom
a primeirageraçãodosE-Jet.No
início,osjaponesestinhamo tem-
poa seufavor,já queofereciam
umprojetonovoequipadocomos
recém-anunciadosmotoresPure-
Power,daPratt&Whitney.Masos
maisdeseteatrasosconsecutivos
tiraramqualquervantagemdo
entãoMRJemrelaçãoaoE-Jet.A
primeiraentrega,queestavapre-
vistapara2013,aindanãoacon-
teceue o processodecertificação
detiponemsequercomeçou.
Asincertezassãotantasqueaté
o nomedoprogramamudouno
meiodoprocesso,deixandode
serMRJ,acrônimodeMitsubishi
RegionalJet,paraSpaceJet.
PRÓS
Dependendodaofertadosjaponeses,
osganhosfinanceirospoderiam
justificarumacordoparaa Embraer.
Aparceriaeliminariaum
potencialconcorrentedo
mercadoparaambos.
CONTRAS
Asincertezasemtornodo
programaSpaceJetcriammuita
imprevisibilidade.
FinanciamentosnoJapãosão
consideradosumdosmaiscaros
domundo.
O mercado regional japonês
é praticamente inexistente
e o SpaceJet não se mostra
competitivo nem mesmo diante
da primeira geração do E-Jet E1.
Por sua vez, a Mitsubishi não
teria condições de alavancar a
venda dos E-Jet ou C-390.
MITSUBISHI AIRCRAFT – JAPÃO

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