Banco Central do Brasil
Revista Valor Setorial/Nacional - Crédito
quinta-feira, 30 de julho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Cédulas
mudanças importantes para aproximar o setor
rural do mercado de capitais e, assim, reduzira
dependência do Plano Safra”, diz. No Itaú BBA,
as taxas cobradas nas linhas de custeio na
safra 2019/2020 ficaram na média em 80% do
teto. A carteira de crédito rural avançou 26,6%.
“A próxima safra será muito boa, e esperamos
um crescimento de 21 % na carteira com taxas
menores.”
Enquanto os bancos privados se movimentam
para ganhar espaço no crédito rural, o líder
Banco do Brasil (BB) anunciou um aumento de
11% nos recursos disponíveis ao setor, de R$
103 bilhões. “A pandemia elevou os riscos do
setor e foi necessário aumentar também os
recursos com juro controlado para a safra, o
que não era a ideia”, afirma o vice-presidente
cie agronegócio e governo do BB, João Rabelo
Junior. Dos R$ 103 bilhões a serem liberados,
R$ 90 bilhões são de juro controlado (ou
equalizado). O BB, que opera com os juros
anunciados no Plano Safra, pode elevar os
desembolsos previstos com a emissão de
títulos do agronegócio e dessa forma ir além
dos R$ 103 bilhões, diz Rabelo.
A cooperativa cie crédito Sicredi vai destinar R$
22,9 bilhões para a safra 2020/2021, um
aumento de 10%. Com mais de 4,5 milhões de
associados, o maior crescimento ocorre em
recursos para o Pronamp, de R$ 5,2 bilhões e
30% superior a safra passada. Gustavo Freitas,
diretor-executivo de crédito da cooperativa,
defende a ampliação das fontes de
financiamento para o agronegócio, reduzindo
gradualmente a dependência cie recursos
públicos ou direcionamentos obrigatórios. Ele
destaca como importante na Lei do Agro a
obrigatoriedade cio registro da CPR, título cujo
saldo em carteira na Sicredi é de R$ 262
milhões, valor 55% maior do que em junho do
ano passado.
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