A Bola - 20200802

(PepeLegal) #1

A BOLA


Domingo
2 de agosto de 2020


TAÇA DE PORTUGAL 13


Futebol


Intensidade alta desde início


O ‘mister’ de A BOLA


Mesmo com 10, FC Porto
manteve nos primeiros
15’ da 2.ª parte dinâmica
de organização
defensiva e pressão à
construção do Benfica

Equipas fortes


na pressão


e velozes


1


Jogo desde início com in-
tensidade alta de ambas as
equipas, com atitude forte
na pressão no portador da
bola e velocidade no ata-
que à última fase de finalização.
Nos primeiros 5 minutos, o FC
Porto procurou instalar-se mais
próximo das zonas de finaliza-
ção, mas a procura do controlo de
jogo e iniciativa equilibrou-se,
com a equipa do Benfica a criar
e a explorar espaços nas costas da
linha média de 5 jogadores do FC
Porto, mesmo sob forte pressão.
Cervi, Pizzi e Chiquinho procu-
raram posicionar-se em zonas
interiores e nas costas de Uribe e
Otávio, sendo que André Almei-
da e Nuno Tavares atraiam os la-
terais Alex e Manafá na largura.


Te r v a n t a g e m


pelo meio


2


O meio-campo do FC
Porto procurou vantagem
numérica no corredor
central, quando entrava
em zonas de criação com
Otávio e Uribe, que colocavam
Luis Díaz e Corona em situações
de 1x1 nos corredores, ou explo-
raram os movimentos de rutura
entre a linha defensiva através de
Marega. Defensivamente ambas
as equipas mantiveram sempre as
ações de pressão para condicionar
a iniciativa do adversário na pri-
meira fase de construção. No en-
tanto, em zonas do campo mais
baixas, ambas se mantiveram
também sempre com linhas com-
pactas e a assegurar segurança
nas zonas da bola.

gunda parte manteve a dinâmica
de organização defensiva: pressão
na construção do Benfica e linhas
compactas em zona mais baixas.
Ofensivamente, manteve igual-
mente a intenção de criar soluções
de finalização através de posse.
Mas à medida que o tempo avan-
çou, e com vantagem no resulta-
do, nas transições para o ataque
foi demonstrando maior dificul-
dade em manter a posse de bola e
em sair com critério para criar si-
tuações de finalização.

Empurrados


para as laterais


4


A equipa do Benfica, com
entrada de Rafa para o lu-
gar de Cervi, garantiu
maior criatividade e im-
previsibilidade em zonas
interiores do campo, e, para tentar
explorar os corredores laterais, pri-
vilegiou o ataque na largura através
de Nuno Tavares e André Almeida.
O espaço entre as linhas defensiva
e média por dentro da organização
defensiva do FC Porto esteve sem-
pre muito apertado, e condicionou
na maioria das vezes o jogo para os
corredores laterais.
A equipa do Benfica, gradual-
mente, foi condicionando as li-
nhas do FC Porto a baixar junto
da sua grande área. Colocou mui-
tos jogadores em zonas interio-
res e a largura foi assegurada com
os seus laterais.
No entanto, quando a bola entra-
va em Nuno ou André, estes tiveram
sempre 3 jogadores do FC Porto na
zona a tentar evitar que a bola en-
trasse na área através de combina-
ções e movimentos de rutura. Foi
através das sucessivas ações de cru-
zamentos que procurou finalizar,
colocando dois avançados no limi-
te da linha defensiva e junto dos dois
centrais do FC Porto.

SÉRGIO MIGUEL SANTOS/ASF

Benfica não soube tirar partido da expulsão de Luis Díaz ainda antes do intervalo

Expulsão


condicionou


3


A expulsão de Luis Díaz
condicionou a linha mé-
dia do FC Porto — que se
reajustou para 4 jogado-
res. O sistema tático pas-
sou de 4x1x4x1 para 4x4x1. Esta al-
teração, do ponto de vista
defensivo, fez com que Marega re-
cuasse mais para se juntar próxi-
mo da linha média a defender,
permitindo assim mais iniciativa
na construção a Rúben e Jardel. A
primeira parte foi caracterizada
pela elevada intensidade, compe-
titividade e equilíbrio.
Apesar do golo proveniente de
uma bola parada logo no reinício do
jogo, e mesmo em desvantagem
numérica, a equipa do FC Porto
nos primeiros 15 minutos da se-

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Por
JOÃO TRALHÃO

Selecionador


presente


Fernando Santos, selecionador
nacional, também marcou
presença na tribuna de honra,
próximo de Fernando Gomes.

Relvado ficou


longe do ideal


Apesar de todos os esforços, a
verdade é que o relvado deixou a
desejar. A falta de manutenção no
início de julho levou a intervenção
intensa, num autêntico
contrarrelógio, que ainda assim
não impediu peladas e areia.

‘Ledwall’ sim,


adeptos não


Aprovada com distinção nos jogos
de Santa Clara e Belenenses na
Cidade do Futebol, a ledwall de
quase 100 metros transferiu-se
para Coimbra mas durante o jogo
nem assim se viram os adeptos.

17 mil


camisolas


Sem adeptos, a FPF, com o apoio
da patrocinadora da Taça de
Portugal, a Placard, coloriu as
bancadas com 17 mil camisolas:
metade azuis, metade vermelhas.

f


Fernando Santos esteve na tribuna

MIGUEL NUNES/ASF
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