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O Globo/Nacional - País
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Cenário Político-Econômico - Destaques Jornais
Nacionais

Nome influente do bolsonarismo, a pré-candidata do
PSL à prefeitura de Nova Iguaçu, Raquel Stasiaki, citou
nas redes a aliança entre o Republicanos, partido de
Crivella, com o então candidato do PSDB à Presidência,
Geraldo Alckmin, em 2018, e afirmou que apoiaria "um
bolsonarista de verdade". Lima agradeceu a mensagem
de Raquel, que tem 146 mil seguidores no Twitter.



  • É claro que eu sei de compromissos assumidos,
    principalmente em âmbito nacional, com o
    Republicanos. Não tenho um problema pessoal com o
    prefeito Crivella. Mas, como cidadão carioca, não estou
    satisfeito com a história política da minha cidade, tanto
    com Eduardo Paes (ex-prefeito e candidato do DEM),
    quanto com Crivella - afirmou Lima no sábado, durante
    a convenção do PSL.


O candidato procura se esquivar da proibição imposta
pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) de
que adversários de Crivella usem a imagem do
presidente para impulsionar suas campanhas. No
primeiro vídeo divulgado após ter o nome oficializado,
Lima usou imagens de Bolsonaro na campanha de 2018



  • a narração cita a "renovação" ocorrida naquele ano e
    lembra que Lima também se elegeu deputado.


O passado recente do candidato do PSL, no entanto,
ainda incomoda parte da militância. No governo de
Michel Temer (MDB), ele foi, durante um ano, titular da
Secretaria Nacional de Esportes de Alto Rendimento.
Aliados do prefeito também vêm estimulando a narrativa
de que o deputado se afastou do núcleo duro do
bolsonarismo no racha do PSL em 2019. Lima chegou a
apoiar a criação do partido Aliança pelo Brasil, mas
desistiu da empreitada no início do ano, alegando que a
falta de homologação da legenda inviabilizaria sua
participação nas eleições municipais.


Abados de Crivella também pretendem explorar a
participação de Lima em cursos do RenovaBR,
movimento de renovação suprapartidário que reúne
alguns parlamentares de oposição ao governo
Bolsonaro, como Tábata Amaral (PDT-SP) e Marcelo
Calero (Cidadania-RJ). Ontem, Lima afirmou que os


cursos o deixaram "ainda mais convicto das escolhas
políticas" e o ensinaram a "ser tolerante com pessoas
que pensam diferente".

SEM "MOEDA DE TROCA"

Antes de a candidatura de Lima ser oficializada, o
Republicanos tentou atrair o PSL para a chapa de
Crivella. A operação que investiga um esquema de
corrupção na Prefeitura do Rio, deflagrada na semana
passada, interrompeu a aproximação. Em São Paulo, o
partido ligado à igreja Universal tenta o mesmo
movimento, e o PSL resiste o quanto pode. Ontem, a
deputada Joice Hasselmann apresentou à Justiça
Eleitoral o pedido de registro de candidatura.
Integrantes da legenda avaliam que seria
"desmoralizante" voltar atrás neste momento.


  • O PSL já tinha decidido que a Joice seria candidata.
    Isso nunca foi moeda de troca. Tanto é que fizemos a
    convenção no primeiro dia. Quem deixou para o último
    dia (hoje) foi o Celso (Russomanno) - diz Júnior
    Bozzella, presidente do PSL em São Paulo.


(Colaborou Paulo Cappelli)

"Sei de compromissos assumidos, em âmbito nacional
com o Republicanos, mas não estou satisfeito com a
história política da minha cidade"

Luiz Lima, candidato do PSL à prefeitura do Rio, em
recado a Marcelo Crivella

"O PSL já tinha decidido que a Joice seria candidata.
Isso nunca foi moeda de troca. Fizemos a convenção no
primeiro dia. Quem deixou para o último dia foi o Celso
(Russomanno)"

Júnior Bozzella, presidente do PSL em São Paulo,
resistindo à pressão pela desistência

Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
Econômico - Destaques Jornais Nacionais
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