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Figura 85 b
Casamento com a filha
da irmã do pai (ciclo curto)
patrilateralidade explícita é nela, ademais, envolvida por uma franja di-
fusa, assinalada pelo papel do tio materno - e sobretudo do tio materno
~. da noiva - na cerimônia do casamento. Os Gilyak aderem rigorosa-
mente ao casamento matrilateral. Contudo, o direito que o tio materno
da noiva tem de receber uma parte do preço do casamento, em forma
de uma irmã ou de uma filha, 19 coloca esta tribo siberiana no limite
da patrilateralidade. Os grupos do Assam e da Birmânia, que praticam o
casamento com a filha do irmão da mãe, oferecem também, conforme
devemos estar lembrados, a fórmula mais completa e mais sistemática.
Mas mesmo entre eles, embora de maneira mais reservada, a obsessão
patrilateral faz-se sentir na participação, que de outro modo seria inex-
- CI. capo XVIII.
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