Clipping Banco Central (2020-10-19)

(Antfer) #1

Objetivos de vida devem nortear investimentos


Banco Central do Brasil

O Estado de S. Paulo/Nacional - Media Lab Estadão
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Bolsa de Valores

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A relação do brasileiro com o dinheiro vem evoluindo ao
longo das últimas décadas, mas ainda está longe de ser
uma convivência harmoniosa. A baixa educação
financeira contribui para tornar este cenário desafiador.
"Fruto de uma herança hiperinflacionária, o brasileiro,
em geral, ainda poupa pouco e não se planeja com uma
visão de longo prazo. Nas gerações mais atuais,
percebemos que há uma evolução, e a forma de se
relacionar com o dinheiro tem sido mais positiva", diz
Fernando Cardozo, presidente da Guide Investimentos.


O planejamento, aliado à educação financeira, deve
nortear as discussões sobre investimentos. "Ter dinheiro
pelo dinheiro não vai trazer satisfação nenhuma. Ao
fazer um planejamento financeiro, pense quais são seus
objetivos, o que te faz feliz, e use o dinheiro para ser
propulsor para ter uma vida melhor", diz Cardozo.


Estudo da Associação Brasileira das Entidades dos
Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostra que
o número de pessoas que conseguiram economizar
algum valor saltou de 32% dos entrevistados em 2017
para 38% no ano passado. Cardozo considera que a
questão macroeconômica vem contribuindo para essa


mudança. "Até pouco tempo atrás bastava deixar o
dinheiro em alguma aplicação para se ter retorno.
Agora, para conseguir o melhor resultado, é
fundamental se planejar."

Com a taxa Selic no menor patamar histórico, os
investidores têm que se arriscar mais para conseguir
melhor retorno financeiro. "A diversificação virou uma
necessidade, com as pessoas saindo da sua zona de
conforto", diz Felipe Paiva, diretor de Relacionamento
com Clientes Pessoas Físicas da B3, ao comentar que
ano passado o número de investidores na Bolsa era de
1 milhão de pessoas físicas, e hoje passa dos 3
milhões. "O Brasil está vivendo uma transformação na
forma de investir."

Vale destacar que mais da metade dos novos
investidores que entraram na Bolsa de Valores
brasileira tem faixa etária entre 25 e 35 anos, reforçando
a tese de que as novas gerações estão melhorando sua
relação com o dinheiro.

Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Bolsa de Valores, Banco Central - Perfil 1 - Selic, Banco
Central - Perfil 1 - B3
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