Viaje Mais - Edição 196 (2017-09)

(Antfer) #1
SHUTTERSTOCK

O Rio Limmat, o casario e
as torres das igrejas que
se destacam no bucólico
skyline de Zurique


Zurique


A cidade que funciona


Z


urique é o ponto de partida
para quem quer conhecer
outros cantos da Suíça e de na-
ções vizinhas, como Itália, Fran-
ça, Alemanha e Áustria. Embora
não seja a capital – título concedi-
GRD%HUQD²pDOLTXHÀFDRSRQ-
to nevrálgico do emaranhado de
linhas ferroviárias que interligam
todo o território com a mesma
precisão de seus relógios.
Hoje em dia nem parece que
Zurique foi berço, em 1916, do
dadaísmo, movimento que pre-
gava a falta de lógica e a desor-
dem como forma de expressar o
caos vivido pela Europa naquele
momento. Ironicamente, quem
circula pela charmosa metrópo-
le não encontra bagunça gene-
ralizada nem manifestos. Muito
pelo contrário: tudo lá parece
HOHJDQWHPHQWHGLVFUHWRHÀFLHQWH
e planejado, desde as pontualís-
simas linhas de bonde até o sis-
tema previdenciário, que chega
a pagar R$ 35 mil mensais de
seguro-desemprego.
Não à toa, Zurique aparece
sempre no topo do ranking de ci-
dades mais caras e melhores para
se viver. Um exemplo de qualidade
de vida: quem gosta de pedalar en-
contra vários postos onde é possí-
vel pegar uma bicicleta emprestada
gratuitamente.
Zurique também investiu em
cultura. Na cidade com apenas 350
mil habitantes, há mais de 70 mu-
seus e 100 galerias de arte, como
a Casa de Ópera, o Museu da Fifa
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