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bem ao terroirmendocino. É fran-
cesa e foi trazida de Bordeaux,
um dos centros vitivinícolas mais
respeitados do mundo. A única
uva autóctone da Argentina é a
torrontés, que, bastante aromá-
tica, finalmente ganha fama e for-
ça internacional.DE TAÇA EM TAÇA
Como a maioria dos turistas que
chega a Mendoza, meu princi pal
interesse eram as degustações e os
tourspelas bodegas. Elas não ficam
na cidade propriamente, e sim nos
arredores, principalmente nos dis-
tritos Luján de Cuyo, Maipú e Valle
de Uco. É possível visitá-las em car-ro alugado ou de bike (empresas
como a Ampora Tours oferecem
roteiros de bicicleta), mas, nesse
caso, não dá para ir com muita sede
às degustações. Como bebida e di-
reção não combinam, essas não são
as melhores opções, seja porque o
equilíbrio sobre a magrela fica com-
prometido ou porque todos que
estão no carro querem tomar umas
e outras taças de vinho.
Uma alternativa é usar o Bus Vi -
ti vinícola, que opera no sistema hop
on hop off (permite embarque e de -
sembarque em vários pontos, sem
horário marcado) e também pro-
move passeios que incluem visita a
duas vinícolas, com degustação.CAPA Mendoza
Mais uma opção é apostar nos tours,
táxis ou remises. Esses últimos são
os carros com motorista e preço fixo.
A vantagem é não precisar se preo-
cupar com nada: os veículos levam
de bodega em bodega, com as visitas
guiadas e degustações inclusas, e, ao
final, deixam o bebedor no hotel ou
no centrinho de Mendoza. A maioria
dos tours contempla as produtoras
mais conhecidas, como Catena Za-
pata, Família Zuccardi, Achaval-Fer-
rer e Finca Flichman. É um ótimo
pas seio para introduzir você à his-
tória vitivinícola da região e, com
as sucessivas provas da bebida de
Baco, treinar o paladar para as muitas
variedades produzidas ali.O agradável restaurante
da Família Zuccardi;
produtora faz azeites
(ao lado), os quais
também podem ser
experimentados aliA refeição
harmonizada com
vinhos propiciada
no tour pela Terrazas
de los Andes