56 VIAJEMAIS
ESTADOS UNIDOS Parques SeaWorld
A
uma hora de Orlando, em
Tampa, o Busch Gardens é fa-
moso por conseguir combinar ani-
mais e atrações radicais. Se o Sea-
World é focado na vida marinha, o
complexo de Tampa, lar de 12 mil
bichos, centrou esforços para recriar,
com perfeição, ambientes e situações
“animalescas” da África. A começar
pelo safári em jipe aberto, tal qual
o que rola nas savanas. Rinocerontes,
antílopes, zebras, hienas e girafas
circulam calmamente enquanto o
pessoal se agita na caçamba, ansioso
para capturar as melhores fotos des-
ses animais. O passeio, de meia hora,
é pago à parte, a partir de US$ 29,
mas vale cada dólar especialmente
se você ainda não conhece a África.
Tente somente abstrair as mon-
tanhas-russas que pontuam o ce-
nário mais ao longe. Como dois
mundos diferentes em um mesmo
parque, o Busch Gardens dos sos-
segados roedores, pássaros, zebras
e chimpanzés é ocupado também
por esses brinquedos alucinantes
que fazem o coração acelerar. Con-
gregam grandes filas a Montu, que,
com seus carrinhos invertidos, pre-
sos à face externa dos trilhos, fazem
a sucessão de loopingsmais emo-
cionante; a Sheikra, temida pela
queda num ângulo de 90 graus; e
a Kumba, feita para você rodar em
espirais e sentir a falta da gravidade.
Mas a mais falada atração do
momento é a Falcon’s Fury, a maior
torre de queda livre do país, inau-
gurada em 2014. Por 60 segundos
intermináveis, os corajosos sobem
a 102 metros de altura (o equiva-
lente a um prédio de 31 andares),
e, como se não bastasse “só” des-
pencar lá do alto, a queda é de bar-
riga virada para o chão, a 96 km/h,
como o voo de um falcão.
As atrações radicais parecem
BUSCH GARDENS
A perfeita união de adrenalina e integração com os animais
Não é preciso
ir à Austrália
para conhecer
cangurus nem à
África para ver
guepardos e
hipopótamos:
todos eles podem
ser vistos bem de
perto no parque
Busch Gardens