22 VIAJEMAIS
A Plaza Independencia,
marcada pela estátua
equestre do general Artigas e
pelo Palácio Salvo, é o
coração do centro históricotranquila para os brasileiros: tem
1,3 milhão de habitantes. O trânsito
flui bem e o nível de estresse é com-
patível com o de poluição, baixo.
Há muito verde em parques como
o belíssimo Rodó, e sobram espaços
ao ar livre ao longo de quase 20 km
de praias. Sim, Montevidéu tem
praias, mas de rio, sem aquela co-
loração azul tão associada ao mar.
A larga avenida que margeia o
Rio da Prata é a Rambla, que tem
um calçadão generoso para cami-
nhar. É nele que os uruguaios dão
boas-vindas ao verão, se possível
com um chimarrão nas mãos. O tre-
cho mais bonito fica entre os bairros
de Pocitos e Buceo, que concentram
o lado mais conhecido da vida no-
turna e gastronômica local.
É nesse pedaço que a capital os-
tenta ares modernos, onde prédios
espelhados espremeram as antigasconstruções art déco. Bancos e em-
presas multinacionais migraram para
a vizinhança, o que explica a mistura
de executivos e turistas nos bares ao
longo da Avenida Herrera, como o
Barba Roja e o Bar 62, este gracio-
samente instalado numa antiga
estação de bonde.
O circuito boêmio também
expandiu-se para Cordón,
cuja proximidade com di-
versas faculdades garante
estudantes, intelectuais e
artistas entre os frequen-
tadores dos points da
Calle Dr. Tris tán Nar-
vaja, caso do La Fá-
brica e do La
Con jura – esse
último, além de
pub, é livraria.
São ótimos en-
dereços para cur-