E note, leitor amigo, que ao
defender essa postura, não estou
rendendo graças a nenhuma síndrome
dePoliana.
Apenasqueomomentoatualpede
àliteraturaquedefenda,queestimulee
que difunda aquela que, no dizer de
Gráciada CunhaMatos, “...énecessária
ao coração como o sol àexistência das
flores.”
Porisso,quetalseenaltecermos,e
comumbelosorrisonorosto,quenodia
em que escrevo esta crônica, mais de
trinta e dois milhões de infectados no
mundo já conseguiram recuperar-se
daquelavirose eestão asalvoem seus
lares? que tal se frisarmos que, ao
contrário do que acontecia há bem
pouco tempo, quandoeram necessários
cercadequatroanosparaquecriassem
umavacina,hoje,emmenosdeumano!
Mais de um laboratório já alcançou a
últimafasedetestesànovacura?quetal
se enfatizarmos que, graças à
possibilidade de flexibilização das
medidas restritivas de direitos, muitas
das atividades econômicas já estão
funcionando,e,porforçadisso,estamos
retornandoparaosnossosempregos?
Ou talvez fosse mais útil aos
nossosespíritos que nosprendêssemos
aooutroladodamoeda, àqueleque faz
da desesperança o seu triunfo, a sua
meta,oseuganha-pão?
Sinto muito, mas não posso crer
sejaesseomelhordoscaminhos.
Mas seaindahouver quemvacile,
ouso apresentar esta última questão:
Como gostaríamos que nossos filhos
atravessassem este momento,
descrentesouesperançosos?