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como remédio antiestresse.
Por ali, todo mundo só fala em
uma coisa: lagosta. É a comida mais
típica de toda a costa de New Bruns-
wick, que se gaba por ter a maior
lagosta do mundo. Se alguém já
mediu não se sabe, mas que o crus-
táceo é um sucesso total isso é. Tanto
que o MacDonald ́s e o Subway,
em Saint Jonh, oferecem sandubas
com carne de lagosta.
Boa parte delas é pescada na Ilha
de Grand Manan, acessível em
1h30 de navegação em ferryboat.
A ilha tem só 3 mil habitantes, e to-
dos vivem da pesca. Há quem vá
pra lá apenas para comer quilos e
quilos de lagosta direto da fonte a
preços baratíssimos. Na ilha, a la-
gosta é sempre servida inteira, sem
qualquer acompanhamento. Co-
me-se com mão, quebrando a car-
encontrar vaga no luxuoso resort
Algoquin. É nessa época que acon-
tece o passeio mais interessante da
região: a observação de baleias (ju-
bartes e orcas). Os bichos aparecem
aos montes durante os meses mais
quentes do ano, entre maio e ou-
tubro, e são avistados facilmente
em passeios de lancha ou veleiro.
Já nos finais de tarde, o progra-
ma é curtir o happy hournos res-
taurantes à beira da praia, como o
The Gamble’s. É bom dizer que a
praia, de pedras e sem ondas, não
é das mais lindas que você já viu,
mas a tranquilidade da paisagem,
com o pôr do sol e a vista para a
baía, faz bem para a alma e serve
O Farol na Ilha de Grand Manan
e a jubarte, figurinha carimbada
na costa de New Brunswick S
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