Hipótese alternativa: a mudança no VEF 1 médio duas semanas
após o tratamento em pacientes asmáticos tratados com
salbutamol é diferente daquela em pacientes tratados com brometo
de ipratrópio.
- Magnitude de efeito = 200 mL.
- Desvio-padrão da variável de desfecho = 250 mL.
- Magnitude padronizada de efeito = magnitude do efeito ÷ desvio-
padrão = 200 mL ÷ 250 mL = 0,8. - α (bilateral) = 0,05; β = 1 – 0,80 = 0,20.
De acordo com a Tabela 6A, esse delineamento exigiria,
aproximadamente, 26 participantes por grupo, um tamanho de
amostra bem mais razoável que o de 394 por grupo do Exemplo 6.1.
Neste exemplo, a fórmula simplificada para o cálculo do tamanho de
amostra produz uma estimativa bastante similar: 16 ÷ (magnitude
padronizada de efeito)^2 = 16 ÷ (0,8)^2 = 25 sujeitos por grupo.
Um terceiro tipo de teste t, o teste t para uma única amostra pareada,
compara a mudança média em um par de valores em um único grupo com
uma mudança de zero. Esse tipo de análise é relativamente comum em
delineamentos de séries temporais (Capítulo 11), uma abordagem antes-
depois para examinar tratamentos que são difíceis de randomizar (p. ex., o
efeito de histerectomia eletiva na qualidade de vida, uma decisão que
poucas mulheres estariam dispostas a permitir que fosse tomada com base
no resultado do lançamento de uma moeda). Entretanto, é um
delineamento mais fraco, porque a ausência de um grupo de comparação
torna difícil saber o que poderia ter acontecido se os pacientes não
tivessem sido tratados. Ao planejar um estudo que será analisado
mediante um teste t para uma única amostra pareada, o tamanho de
amostra total é apenas metade do tamanho de amostra por grupo listado
no Apêndice 6A. Por exemplo, para α (bilateral) = 0,05 e β. = 0,20, para
detectar uma diferença do desvio-padrão de 0,05 (E/DP = 0,05) seriam
necessários 64/2 = 32 sujeitos. O Apêndice 6F apresenta informações
adicionais sobre o uso e o abuso dos testes t para uma e duas amostras.
Usar variáveis mais precisas