Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1

miocárdio (ver a seguir, no painel à direita). Estas tabelas foram obtidas
pelo rearranjo dos números no Painel 2.


Com infarto e sem infarto,
combinados

Consumidores de café e não
consumidores de café,
combinados
Café Sem café Café Sem café
Fumantes 120 30 Fumantes 100 50
Não fumantes 30 120 Não fumantes 50 100

RC para o consumo de café associado ao tabagismo RC para o infarto associado ao tabagismo


PAINEL 3. A associação entre consumo de café e infarto no Painel 1
também poderia representar modificação de efeito, se a estratificação
pelo fumo revelasse que a associação entre consumo de café e infarto
difere em fumantes e não fumantes. Na tabela a seguir, a RC de 2,25 para
a associação entre consumo de café e infarto em fumantes e não fumantes,
combinados, deve-se inteiramente à associação forte em fumantes.
Quando uma interação está presente, as RCs em diferentes estratos são
diferentes, devendo ser relatadas separadamente:


Fumantes Não fumantes
Com Infarto Sem infarto Com Infarto Sem infarto
Tomam café 50 15 Tomam café 40 45
Não tomam café 10 33 Não tomam café 50 57

As RCs para infarto associado ao consumo de café são:

Conclusão: A associação entre consumo de café e infarto no Painel 1
poderia estar mascarando a presença do confundimento pelo fumo, que
seria revelado estratificando pela variável fumo (Painel 2). Poderia
também estar mascarando a presença de modificação de efeito pelo fumo,
que também seria revelada estratificando por essa variável (Painel 3).
Além disso, poderia representar uma associação de causa-efeito, que seria

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