combiná-las em desfechos compostos requer uma avaliação
cuidadosa. Um único desfecho primário deve ser especificado para
testar a hipótese principal.
- Todos os ensaios clínicos devem incluir medidas que expressem
potenciais efeitos adversos da intervenção, incluindo tanto medidas
mais focadas quanto medidas mais abertas, usando esse segundo
tipo com moderação. Deve-se também implementar procedimentos
que assegurem que eventos adversos graves (EAGs) sejam
prontamente relatados aos comitês de ética em pesquisa (CEPs) e às
agências de financiamento. - Os critérios de seleção de participantes para o estudo devem
identificar sujeitos com maior probabilidade de apresentarem mais
benefícios e menos danos com o tratamento, bem como adequada
adesão aos protocolos de tratamento e seguimento. Escolher
participantes com alto risco para o desfecho pode diminuir o
tamanho da amostra, mas pode tornar o recrutamento mais difícil e
reduzir a capacidade de generalização dos achados. - Devem-se medir variáveis basais com parcimônia para poder
descrever características dos participantes, medir os fatores de risco
e os valores basais do desfecho e para permitir o exame das
modificações de efeito, nas quais a intervenção tem efeitos diferentes
em subgrupos diferentes. Deve-se considerar armazenar amostras de
soro, material genético, exames de imagem, e assim por diante, na
linha de base, para análise posterior. - A randomização, que minimiza a influência de variáveis
confundidoras na linha de base, deve ser inviolável; a randomização
pareada é uma excelente opção quando factível, e em ensaios clínicos
de pequeno porte a randomização em blocos e estratificada pode
reduzir o impacto da distribuição desigual ao acaso de preditores
importantes. - O cegamento da intervenção é tão importante quanto a
randomização; o cegamento pode controlar para cointervenções e
para avaliação e adjudicação enviesadas do desfecho.
REFERÊNCIAS
- Ettinger B, Black DM, Mitlak BH, et al. Reduction of vertebral fracture risk in