Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1

Limitações cognitivas ou comunicativas


Indivíduos com limitação da função cognitiva ou da capacidade de
comunicação podem ter dificuldade para compreender as informações
sobre um estudo e para pesar os seus riscos contra seus benefícios.

Diferenças de poder


Indivíduos institucionalizados, como presidiários ou idosos que moram
em asilos, podem se sentir pressionados a participar de pesquisas e a se
submeterem a pessoas que controlam sua rotina diária. Assim, esses
indivíduos podem achar que a recusa em participar da pesquisa poderá
levar a retaliações por parte das autoridades da instituição ou
comprometer outros aspectos de sua rotina diária.
Se o investigador de um estudo também for o médico responsável pelo
atendimento de um participante, este poderá hesitar em se recusar a
participar, com receio de que o médico terá menos interesse no seu
cuidado. Da mesma forma, alunos e estagiários podem se sentir
pressionados a participar de pesquisas conduzidas por seus instrutores ou
supervisores.

Desvantagens econômicas e sociais


Pessoas em situação socioeconômica desfavorável ou com menor acesso a
cuidados de saúde podem ingressar em um estudo para obter pagamento
ou cuidados médicos, mesmo que, se tivessem maior renda, consideriam
os riscos como inaceitáveis. Participantes com baixa escolaridade ou com
poucos conhecimentos médicos podem não compreender informações
sobre o estudo ou estar mais suscetíveis a influências de outras pessoas.

Proteções para participantes vulneráveis


As normas federais norte-americanas para pesquisas com participantes
vulneráveis podem ser encontradas no site do Office for Human Research
Protections (3).

Pesquisas com crianças


Os investigadores devem obter permissão dos pais e da própria criança
caso esta seja capaz de manifestar seu consentimento. Pesquisas em
crianças envolvendo riscos além dos mínimos são permitidas apenas nas
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