Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1
níveis semelhantes
de atividade física.

preditor da doença
coronariana,
podendo aumentar
levemente a precisão
(poder estatístico)
para observar a dieta
como variável
preditora.

cada caso. Podem-se desperdiçar casos se
não forem encontrados controles com níveis
semelhantes de atividade física. Elimina a
possibilidade de estudar o efeito da
atividade física na doença coronariana.

Fase de análise
Estratificação Ao fazer a análise,
agrupar os sujeitos
em três ou quatro
estratos de acordo
com os níveis de
atividade física.


Fácil de executar,
fácil de entender e
reversível.

Só faz sentido avaliar um número pequeno
de estratos e de variáveis confundidoras.
Perde-se parte da informação contida na
variável contínua condicionamento físico
quando essa variável é convertida em
categórica, e isso pode resultar em um
controle incompleto do confundimento.
Ajuste estatístico
(modelagem)


Usar um modelo de
regressão logística
para controlar para o
condicionamento
físico e para outros
potenciais
confundidores.

Pode controlar
reversivelmente para
toda a informação
contida na variável
condicionamento
físico como variável
preditora contínua,
controlando ao
mesmo tempo para
outros potenciais
confundidores, como
idade, raça e fumo.

O modelo estatístico pode não se adequar
aos dados, resultando em um controle
incompleto do confundimento e em
resultados potencialmente enganosos. Por
exemplo, o efeito da dieta ou do
condicionamento físico pode não ser o
mesmo em fumantes e não fumantes. Os
potenciais confundidores importantes
devem ser medidos antecipadamente. Às
vezes é difícil entender e descrever os
resultados do modelo, sobretudo quando as
variáveis não são dicotômicas.

Além dessas quatro estratégias para controlar o confundimento em
estudos observacionais, há uma solução mais definitiva: delinear um
ensaio clínico randomizado.
e. Causa-efeito – a quinta explicação possível é que comer frutas,
verduras e legumes realmente reduz a taxa de eventos coronarianos.
Essa explicação torna-se provável, em parte, pela exclusão de cada
uma das outras quatro explicações possíveis e, em parte, pela busca
de outras evidências para apoiar a hipótese causal. Um exemplo
dessa última estratégia é considerar as evidências biológicas de que
algum componente de frutas, verduras e legumes (p. ex., um
antioxidante) seja antiaterogênico, e estudos ecológicos concluindo
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