EMPREENDEDORISMO SUBVERSIVO - FUTURO DO PRETÉRITO
Banco Central do Brasil
Pequenas Empresas Grandes Negócios/Nacional - Artigo
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas
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Autor: FACUNDO GUERRA
Em 2021, você deverá fazer com que a experiência do
seu consumidor, cheio de dores e cicatrizes, seja a mais
fluida possível
Começo do ano é hora de pagar de Nostradamus, tentar
revirar as entranhas de bodes para auscultar o futuro e
nos prepararmos para ele. Estamos constantemente
presos na ideia de passado ou nos futuros possíveis. O
futuro nos causa ansiedade; o passado, nostalgia e
muitas vezes depressão.
É difícil conceber que o futuro ou o passado não
existem. O passado é um simulacro, uma versão do que
aconteceu segundo a ótica daqueles que venceram
(Churchill costumava dizer: “A história será gentil
comigo, pois eu pretendo escrevê-la”). O futuro, bem, o
futuro é parido e operado no presente. Nenhum futuro
existe: existem, sim, futuros possíveis, e a ficção
científica especulativa se dedica a observar os
acontecimentos no presente e prolongá-los para futuros
prováveis.
Consumo é cultura e reflexo do comportamento e
interações sociais entre nós, humanos. Impossível
descolar nos dias de hoje o consumo dos impactos
culturais que foram gerados pela covid-19, talvez o
evento histórico que fundará o século 21. Algumas
perguntas que todos nós, que trabalhamos no comércio,
estamos fazendo: como a peste influenciará o varejo?
Deixarão de existir as lojas? Tudo será online?
Antes de mais nada, vamos parar de deixar online e
offline em categorias distintas. Isso é coisa de tiozão
que teve sua adolescência nos anos 1990. O mundo é
modulado por instâncias que são digitais e físicas
simultaneamente. Você pode estar com seu celular