Exame Informática (Junho 2020)

(NONE2021) #1
59

VISIONÁRIOS


ELON MUSK
Fundou e vendeu a
PayPal, lidera a Tesla e a
SpaceX, está (ou esteve)
envolvido na SolarCity,
Neuralink, Hyperloop...
Se olhar para as
diferentes tendências
tecnológicas que aqui
analisamos, Elon Musk
está, de forma direta
ou indireta, envolvido
em quase todas –
impressionante! Quando
se pensa em futuro, este
sul-africano é o homem
que devemos manter
debaixo de olho. Afinal
de contas, falamos do
multimilionário que está
agora a vender todas as
suas casas e que não
quer desenhar a sua
mansão ‘à Tony Stark’
porque prefere dedicar
o tempo a encontrar a
melhor forma de levar
humanos para Marte.
Prioridades.

O conceito de jogar qualquer título
através de uma ligação à Internet e
de um dispositivo conectado, que
tanto pode ser um computador, um
smartphone, um tablet ou uma smartTV
soa-lhe bem? À Google também, que já
lançou o Stadia em alguns mercados.
A PlayStation tem apostado na
plataforma Now, em que se paga uma
subscrição para jogar na consola a
títulos que estão na ‘nuvem’ e Apple e
Microsoft também já entraram neste
mercado. Mas para estas tecnologias
de ‘gaming-as-a-service’ e de streaming
de jogos vingarem a longo prazo, o
principal obstáculo não será o desafio
tecnológico de colocar o poder de
processamento nos centros de dados
e manter a latência em níveis baixos,
o desafio será arranjar um modelo de
negócio que convença as produtoras de
títulos AAA a abdicar das verbas que
angariam agora sempre que vendem um
jogo. Desafiado pela Exame Informática,
André Gonçalves, WEMEA Technical
Marketing Manager PC & Gaming
da Asus, identifica três tendências
para o futuro dos jogos: dispositivos
versáteis, como o ROG Phone, que, com
os acessórios, pode usar-se como um
desktop, utilizar com dois ecrãs ou com
um gamepad; portáteis com dois ecrãs,
em que o painel secundário é usado para
colocar menus, atalhos ou apps; e jogos
multiplayer com crossplay assimétrico,
que permitem jogabilidades diferentes
nas diversas plataformas. P. M.


E que tal demorar 18 minutos para
fazer a ligação entre Viena, Bratislava
e Budapeste? Esse é objetivo do
Hyperloop, um meio de transporte onde
as pessoas viajam em pods de alumínio
que são disparados dentro de tubos
metálicos em vácuo e que pode atingir
cerca de 1200 km/h. Se olharmos para
os céus, o futuro trar-nos-á aviões
elétricos. A EasyJet, por exemplo, está
a trabalhar com a Wright Electric para
desenvolver uma aeronave capaz de
fazer voos dentro da Europa já nesta
década e a NASA está a trabalhar desde
2015 no X-57 Maxwell, tendo como
objetivo desenhar e fornecer tecnologia
que possa definir os standards que os
fabricantes privados venham a usar
para obter certificação governamental.
Se preferir voar com menos companhia,
poderá optar por um táxi autónomo
voador, como um dos quadcópteros
capazes de descolar e aterrar na vertical
da Volocopter. Singapura já recebeu a
primeira base deste meio de transporte,
em que os passageiros entram e
saem do táxi voador no interior das
instalações para não ficarem expostos
ao ambiente. P. M.

JOGAR


SEM PRECISAR


DE HARDWARE


APERTEM


OS CINTOS,


VAMOS VIAJAR


A 1200 KM/H

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