05-12-2020 PC Guia

(NONE2021) #1

CONSOLAS


DE ÚLTIMA GERAÇÃO


Novembro fica marcado pelo lançamento da nova
geração de consolas de jogos; com ele, veio novamente
o presságio de que esta será a derradeira geração, num
mundo completamente digital.


Apoiados nos factos de a maioria dos jogos ser
disponibilizada em formato de download, de
a arquitectura de hardware ser cada vez mais similar
entre as consolas e o PC e da chegada em força das
plataformas de streaming de jogo multi-plataforma,
podemos acreditar que sim.


A própria Microsoft aposta num plano de jogos por
subscrição agnóstico à plataforma de jogo e, com isso,
sacrifica a exclusividade dos títulos para as suas mais
recentes consolas. Mesmo assim, tanto a Microsoft
como a Sony, não terão, certamente, dificuldades em
vender todo o seu stock de consolas até ao Natal,
assim como a Nintendo não teve no ano passado.
Os jogadores têm uma constante “sede” por novas
e melhores experiências e, até ao momento, nada
substitui a o momento físico da compra de um novo
hardware de jogos.


Se pensarmos que, mesmo estando completamente
ultrapassadas, as drives Blu-ray mantiveram a sua
presença nesta nova geração de consolas, percebemos
que não se trata de resolver o problema original de
transportar grandes quantidades de informação, mas
sim a necessidade de uma “prova física” que legitimiza
a aquisição de um jogo de mais de oitenta euros, além
do incentivo ao efeito de coleccionismo dos mais
aficionados.


Outra prova da necessidade de um elemento físico,
para catalisar a compra no mercado dos videojogos, foi
o sucesso das consolas retro, relançadas em formato
‘mini’ há poucos anos. Seguramente, os jogadores não
as adquiriram pelo seu desempenho, pois esse, está ao
alcance de qualquer smartphone de entrada de gama:
foi a vontade de saciar o saudosismo dos jogos de
infância, com uma experiência maioritariamente física.


Ao longo dos próximos anos surgirão novos players
neste mercado e, talvez, desapareçam alguns dos
actuais. Mas parece-me que as notícias sobre a morte
das consolas são manifestamente exageradas.


André Gonçalves
[email protected]

CONCEITO
HUMANOIDE

TAGUSPARK APOSTA EM ENERGIA SOLAR PARA
REDUZIR A PEGADA ECOLÓGICA

O parque de ciência e tecnologia de Oeiras
vai ter uma central de energia solar com
capacidade para produzir anualmente mais
de 1 GWh de electricidade. O Taguspark
está a instalar, em conjunto com Energia
Independente, empresa do universo Galp,
1566 painéis solares em sete edifícios
do seu Centro Empresarial de Inovação
e Tecnologia, com uma potência total
de instalação superior a 700 kWp.
O projecto, que deverá estar concluído
até final de 2020, prevê que «97%
da energia produzida se destine ao

autoconsumo nas instalações do parque»,
o que permitirá a este pólo empresarial
reduzir a «dependência da rede elétrica
em 23% e evitar a emissão de 251 toneladas
de CO2 por ano», salienta o Taguspark,
em comunicado.
Este é «um passo importante rumo à
sustentabilidade do edificado», salienta
Eduardo Baptista Correia, CEO do Taguspark.
O responsável refere ainda que o ambiente
faz parte da estratégia: «O nosso parque
tem como objectivo constituir-se como
referência cívica a nível Europeu. Para
o concretizarmos foram traçados quatro
pilares de actuação, entre eles,
naturalmente, a independência energética.
O contributo para a descarbonização
é uma obrigação que assumimos de forma
a entregarmos às gerações vindouras
um planeta mais equilibrado, limpo
e ambientalmente sustentável». M:F:M:F:

O serviço de pagamentos digitais da Google acaba de chegar
a Portugal e conta, numa primeira fase, com oito bancos digitais:
Bunq, Curve, Lydia, Monese, N26, Revolut, Transferwise e Viva Wallet.
RICARDO DURAND

Para já, apenas as apps de bancos digitais anunciaram
a disponibilidade do Google Pay, mas é natural que, em breve,
a banca tradicional também se junte a este serviço.

GOOGLE PAY CHEGA
A PORTUGAL SEM APP,
MAS COM VÁRIOS
PARCEIROS: REVOLUT,
N26 E MONESE NA LISTA

A entrada da plataforma de pagamentos
digitais da Google no País não se faz,
contudo, com a app Google Pay – para
adicionar um cartão compatível com este
serviço (Visa ou Mastercard) é preciso
configurá-lo em cada app dos bancos
parceiros. Por exemplo, uma pessoa que
seja cliente Revolut, tem de entrar nesta app
e adicionar um cartão (ou cartões) ao Google
Pay. Este é um modelo diferente do da
Apple: a marca da maçã tem o Apple Pay
disponível nos iPhones e permite adicionar
aqui os cartões dos bancos parceiros


  • é o que acontece com clientes do Crédito
    Agrícola, Millenium e Caixa Geral de


Depósitos. A actualização das apps de cada
banco é feita com a opção ‘Adicionar ao
Google Pay’. Apesar de não haver app,
«a partir do momento que um cartão
é guardado, também pode ser gerido nas
configurações do dispositivo (Google>
Serviços de conta> Google Pay)», esclarece
a Google. Como acontece com o Apple Pay,
os cartões adicionados ao Google Pay
podem ser usados em compras online, em
apps na loja Google Play ou em terminais
físicos, nas lojas aderentes: aqui, é preciso
ter um smartphone com NFC, uma vez que
o pagamento é feito com a aproximação do
telemóvel a um terminal.

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02 ON

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