presente, mantém-se a verdade. Mas é lá também onde vocês
estão e o que você tinha esquecido. Não há nada a julgar, não
há nenhum nexo de causalidade a procurar. Porque a dita
que se instala é muito superior, para o que for que possam
pensar e é bem anterior a todo mundo. E cada um de nós o é,
uns nos outros.
Então, há algum tempo Abba disse-lhes “Eu te vejo, você me
vê”. então hoje, o que foi visto vai ser dito do seguinte modo:
Eu te vivo porque você me vive. Não se trata de empatia, não
se trata de compaixão, não se trata de serviço, mas sim da
única verdade. Cristo tinha dito, “o que fazem ao mais
pequeno de entre vós é a mim que me fazem isso”. e hoje
digo-vos, o que fazem ao mais pequeno é a vós mesmos que o
fazem.
Ao ver isso e ao vivê-lo, não há outra possibilidade do que a
alegria nua e o Agapè.
Absolutamente todo o resto vai ser consumido em uma
grande fogueira. O Cristo tinha dito “estais sobre este mundo
mas não sois deste mundo”, e eu, Uriel, pela voz dos Abba,
digo-vos: não sois nem deste mundo, nem de qualquer
mundo.
Existem efetivamente inúmeras moradas, inúmeros mundos,
mas você é anterior a todo mundo. E você é anterior à sua
consciência. És simplesmente Agapè.
E te é dado hoje, nestes tempos de Apoteose, de resplandecer
sem esforço, simplesmente estando lá, presente a ti mesmo.
Este presente a ti mesmo se acompanha, assim como o
vivem, de uma ausência cada vez mais importante a este