Banco Central do Brasil
Correio Braziliense/Nacional - Economia
quarta-feira, 10 de março de 2021
Banco Central - Perfil 1 - IPCA
Outros analistas reforçam a ideia de que a política ainda
afetará muito os nervos dos investidores, com reflexos
no mercado financeiro e na economia em geral. 'O
mercado está ainda um pouco grogue, fazendo pausa
para respirar. Tudo que não se queria para 2022 era a
polarização entre Lula e Bolsonaro, com o Centro
enfraquecido - mas é o que parece estar se
desenhando. Vai haver volatilidade, mas com juros reais
perto de zero ou negativos, o custo de oportunidade
continua muito pequeno, ainda que a Selic venha a
subir a partir da semana que vem, gradualmente como
se espera', avaliou Rodrigo Knudsen, gestor da Vitreo.
Ele prevê aumento de 0,50 ponto porcentual na taxa
básica de juros na reunião do Comitê de Política
Monetária. 'Ainda há tempo para o governo fazer
reformas, mesmo na pandemia', acrescentou.
'Com Lula elegível, o risco é a antecipação do
calendário, com medidas eleitoreiras já em 2021, o que
seria um problema. Precisamos ver como esse risco
eleitoral antecipado fará o governo 'performar' daqui em
diante. Não vejo espaço para Lula aparecer muito
agora, nem creio que seja de seu interesse', concluiu
Knudsen.
Com Agência Estado.
- Estagiária sob a supervisão de Carlos Alexandre de
Souza
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
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