Psique - Edição 135 (2017-05)

(Antfer) #1

d o s s i ê


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Existem os casos


dos portadores


do distúrbio do


déficit de atenção.


Muitos desses


funcionários são


dispensados porque


a empresa desconhece


o distúrbio


gio junto ao chefe, e por isso não
tiveram chance. Aquele que está
em treinamento pode achar que
sabe menos que os colegas, por
isso está em treinamento. É pre-
ciso saber a razão da necessidade
daquele treinamento.
O treinamento minimiza ou

Œ^ Criar nova realidade^ Œ
O psicopedagogo também pode e
deve estar atento ao medo que as
pessoas têm de perguntar, de de-
monstrar que não sabem tudo e não
têm domínio sobre tudo. É possível
organizar alguns cursos rápidos den-
tro da própria empresa sobre saúde,
desempenho no trabalho, administra-
ção do tempo, atendimento ao clien-
te, os produtos que a empresa ofere-
ce e português instrumental.

termina com a dificuldade de rea-
lizar tarefas e deixa o colaborador
mais confiante. É preciso organi-
zar um treinamento quando se ve-
rifica dificuldade de aprendizado e
de afinidade com a tarefa à qual o
colaborador foi destinado. Muitas
vezes, a dificuldade está no fato de
que se necessita de um aprofunda-
mento em determinado assunto,
que no recrutamento e seleção não
se detectou por uma infinidade de
motivos (veja quadro F lu xog rama
de treinamento).

Jovens talentos


O


psicopedagogo na empresa
também está ligado à área
de T&D junto ao desenvolvi-
mento dos estagiários, trainees e
jovens aprendizes da empresa. A
carreira inicial dos jovens sem-
pre é mais difícil. Eles têm me-
dos que muitas vezes são infun-
dados, algo que ouviram dizer e
não pesquisam, por exemplo: “se
você começar a ganhar dinheiro
vai parar de estudar”. Os próprios
pais, às vezes, incentivam o jovem
a não iniciar uma carreira cedo,
pois acham que os filhos podem
ficar estudando indefinidamente.
E sabe-se que quanto mais tarde
acontecer a inserção no mercado
mais difícil será a adaptação ao
mundo das organizações. As in-
certezas são comuns na hora de

treinamento pode ser externo, ma-
triculando o profissional em cur-
sos específicos, que ofereçam uma
certificação reconhecida. Assim,
a direção deve estar sempre a par
de toda a movimentação de trei-
namento, seja interno ou externo,
e deve autorizar esse treinamento,
que muitas vezes vai gerar um cus-
to para a empresa. E à direção deve
ser dado, também, um retorno em
relação ao treinamento após seu
término, ainda que sob a forma de
um relatório.

Programa de treinamento


É


possível organizar ações de
treinamento através de proje-
tos de cunho educativo, iniciando,
assim, programas ligados a bolsa-
-auxílio faculdade, treinamentos
internos e externos, acompanhar
programas de trainees, de estagiá-
rios etc.
Tudo deve ser feito com mui-
ta organização e de forma clara.
Porque muitas vezes a escolha dos
funcionários que irão participar
de treinamento pode gerar des-
conforto entre os demais colegas.
Podem achar que não têm prestí- IMAGENS: SHUTTERSTOCK E 123RF

O psicopedagogo
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importantes, como um
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não enxerga bem, mas
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