O futuro
da Lua
Não é mais uma corrida
entre duas superpotências;
vários países e empresas
têm hoje interesse em
explorar a Lua. Primeiro
pela ciência. Depois?
O céu é o limite.
Concepção
artística de uma
habitação em
uma "vila lunar",
ideia da Agência
Espacial Europeia.
V
VAMOS TIRAR ISTO da frente logo de
cara: sabemos que o desno de todas
as previsões sobre o furo é errar, e
o erro cosma crescer quanto mais
tempo tentamos abarcar. Prever que
humanos voltarão a visitar a Lua num
prazo de dez anos é bem razoável e há
pouca chance de estar errado. Mas ir
muito além disso torna o esforço cada
vez mais inócuo. Ainda assim, vale a
pena fazê-lo, porque é assim que o fu-
ro é consuído – primeiro com ideias
e sonhos, depois com planos e, apenas
na úlma etapa, como realidade.
Eu, por exemplo, já me peguei pen-
sando muitas vezes em como seria jogar
futebol na Lua. É, futebol na Lua. Já
vimos a tacada de golfe de Alan Shepard
na Apollo 14, mas como seria futebol?
O campo teria de ser maior? As aves
mais altas? A bola mais pesada? O mero
fato de a gravidade lunar ser um sexto
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