Dossiê Superinteressante - Edição 404-A (2019-07)

(Antfer) #1

  1. Propulsores da SpaceX pousam após voarem.

  2. Módulo lunar proposto pela empresa Blue Origin.

  3. Cápsula Crew Dragon em voo de teste.

  4. Interior da cápsula New Shepard.

  5. Carro Tesla lançado no primeiro voo do Falcon Heavy.


capacidade com o foguete suborbital New Shepard,
que começará a fazer voos de passageiros até a borda
do espaço ainda neste ano. E depois do New Glenn,
que deve voar a parr de 2021, a empresa planeja um
foguete ainda maior, o New Armsong.
Em maio deste ano, Jeff Bezos organizou uma
apresentação para mosar ao mundo o Blue Moon,
um módulo de pouso lunar inicialmente desnado a
ansporte de carga, mas que pode ser adaptado para
levar ipulações. Ele afirma que a Blue Origin está
pronta para ajudar a Nasa a cumprir seu objevo de
colocar humanos no solo lunar em 2024, como parte
do recém-anunciado Programa Artemis. Na oua
ponta, o adminisador da Nasa, James Bridensne,
anunciou pequenos conatos para 11 empresas, a
fim de que elas submetam projetos de módulos luna-
res capazes de ansportar asonautas do Gateway,
estação orbital lunar planejada pela agência, para a
Lua. Ene as companhias selecionadas estão Boeing,
Lockheed Marn, Northrop Grummam, SpaceX e
Blue Origin. Só gente que não brinca em serviço.
Esmulando também missões não ipuladas, a
Nasa adotou o modelo comercial para ansporte de
pequenas cargas úteis à superfície da Lua. Três em-
presas farão “carretos" ene 2020 e 2021, levando
até 23 experimentos a diferentes regiões do satélite
naral por um custo total de US$ 253,5 milhões. E
a ideia é expandir o ritmo nos anos seguintes.
Ou seja, a corrida espacial ganhou uma nova versão,
só que agora é ene empresas. E do mesmo modo
que, nos anos 1960, a Nasa viabilizou a indúsia de
circuitos integrados ao comprar uma penca deles para
as missões Apollo, ela agora esmulará o ansporte
espacial ao conatar esses serviços diretamente das
empresas. Depois, as companhias estarão livres para
vender os mesmos serviços para ouos clientes.
E é por isso que a volta à Lua parece inevitável.
A aal conjunra torna muito difícil acreditar que
simplesmente do que está em andamento vai dar
errado. No fim das contas, pode até demorar mais
uma década ou duas, mas quando os historiadores
do furo colocarem a Apollo 17 em contexto, ela
não será mais vista como é hoje, a etapa final da
exploração lunar ipulada. Ela terá sido meramente
o fim do começo.

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DOSSIÊ SUPER 63

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