Visão 1373 [27-06-2019]

(claudioch) #1

''Sinto-me


honrado


quando um


-.


USCISta me


uira a cara''


Diogo Freitas do Amaral admite que já devia ao eleitorado
de direita uma explicação sobre a evolução do seu pensamento

político. Nesta entrevista, reflete sobre a progressiva radicalização


do discurso partidário, diz o que faria de diferente se tivesse
sido Presidente da República, revela uma confidência inédita
de Sá Carneiro, classifica o PS como um partido centrista
e dá a "tática" a Rui Rio ...

(i{:n FILIPE LUÍ S

Diogo Freitas do Amaral, 77 anos, recebeu- nos numa segunda-feira
chuvosa, de manhã, na sua casa da Quinta da Marinha, em Cascais.
O fundador do CDS, antigo candidato presidencial, ex-presidente
da Assembleia Geral da ONU e várias vezes deputado e ministro,
apresenta, nesta quinta- feira, 27, o terceiro volume das suas memó-
rias políticas, Mais 35 Anos de Democracia -Um Percurso Singular
(1982-20 1 7). Nesta entrevista, revela uma confidência inédita de Sá
Carneiro, admite que teria voltado a candidatar-se a Belém em 2006 ,
se o candidato apoiado pelo PSD tivesse sido Santana Lopes e não
Cavaco Silva, e faz a defesa do primeiro governo de José Sócrates
(em que participou, como ministro independente) e do próprio
ex- primeiro-ministro.
Neste 3º volume das suas memórias, explica a sua evolução polí-
tica, que passou, por exemplo, pela participação, como indepen-
dente, num governo socialista. Sentiu necessidade de dar uma
explicação ao seu eleitorado tradicional?
É verdade que sim. Embora os dois primeiros volumes e uma boa
parte deste não sejam "literatura de justificação", há uma parte que é.
Senti essa necessidade. Primeiro, porque, quando publiquei
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