COMBO SAUDE - VOLUME 1

(O LIVREIRO) #1

VALORIZE A


COMIDA AFETIVA


isolamento, ingredientes como leitePesquisas indicam que, durante o
condensado e manteiga foram mais
caçados pelos consumidores. “Acho
ótimo que as pessoas tenham se
liberado para provar coisas gostosas”,
avalia Sophie. Afinal, comer é muito
mais do que uma via de obtenção
de nutrientes. “Esse rito traz alivio
e segurança", crava a nutricionista.
Há até uma definição para pratos
que inspiram com mais intensidade
sentimentos assim: comfortfood, ou
comida afetiva. Nos últimos meses,
Mareia Daskal de fato percebeu o
conceito em alta. “Tem gente que
passou a fazer pratos que remetem à
família devido à impossibilidade de se
reunir pessoalmente”, exemplifica. Para
a professora Magda, não há problema
algum em seguir nessa toada após
a pandemia do coronavírus. “Basta
buscar o equilíbrio”, indica. De acordo
com Sophie, estudos revelam que,
quando a gente se autoriza a degustar
o pudim da tia ou a lasanha da mãe,
aquele alimento fica menos importante
como recompensa. “Assim, basta um
pouquinho para matar a vontade.”
O contrário ocorre quando se pratica
uma restrição severa. Aí o apetite vem
com voracidade.

O QUE CARACTERIZA A COMIDA AFETIVA


Saiba como identificar um prato que se encaixa na concepção de comfort food


É palatável


Em geral, o alimento
que mexe com nossas
emoções é gostoso e
maiscalórico. Normal:
o cérebro registra com
facilidade aquilo que
fez nosso sistema de
recompensa vibrar.

Traz lembranças


“A comida afetiva é feita
do momento”, esclarece
Magda. “É aquela receita
que traz consigo o gosto
da infância”, acrescenta.
Por isso, oideolé que o
sabor seja igualzinho ao
da versão original.

E específico i


Se você guarda belas
memórias ligadas ao bolo
de laranja que sua avó
preparava, não adianta
buscar o mesmo conforto
com outros tipos-ou
demais doces. A sensação
não é a mesma.

Acalma a alma


A cada mordida,
somos brindados com
sentimentos de bem-estor
e contentamento. Trata-se
de um acontecimento
especial, que desperta o
lado emocional, mas sem
voracidade e descontrole.

E muito pessoal


Como a comida afetiva
é atrelada a memórias,
não tem regra. Há quem
se emocione com uma
macarronada, enquanto
outros se inspiram com o
chocolate que remete ã
saída do colégio.

VEJA SAÚDE SETEMBRO 2020^

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