Prato Sujo - Como a indústria manipula os alimentos para viciar você! ( PDFDrive )

(Ruy Abreu) #1

O DOSSIÊ DOS ADOÇANTES


Muitos adoçantes foram inventados por acaso, durante o processo de
fabricação de remédios.


Frutose e esteviosídeo são os adoçantes naturais mais frequentes na
nossa dieta. Mas existem outros, criados em laboratório, como o
aspartame, o ciclamato e a sacarina. Na embalagem dos produtos,
adoçantes podem aparecer como edulcorantes – dá no mesmo. Dentro
do seu corpo, alguns são metabolizados no fígado e lá disparam um
processo chamado de lipogênese, que é a transformação das moléculas
dessas substâncias em ácidos gordos (também chamados de ácidos
graxos) e depois em uma gordura conhecida como triglicerídeo. Parte
dessa gordura é armazenada no fígado e o excesso é mandado para as
células, principalmente as da barriga. Outros adoçantes não são
absorvidos pelo organismo e vão direto para os rins, podendo
sobrecarregar o órgão. De qualquer forma, os edulcorantes não
requerem insulina para serem metabolizados, por isso são
recomendados para diabéticos, que não produzem o hormônio
adequadamente. Confira os mais populares.


ASPARTAME
Composição – Dois aminoácidos: fenilalanina e ácido aspártico
Calorias – 4 por grama
Sabor – É o adoçante com gosto mais próximo do açúcar
Poder adoçante – 200 vezes maior que o do açúcar O mais conhecido
dos adoçantes artificiais foi criado acidentalmente em 1965, quando o
químico americano Jim Schlatter deixou cair nas mãos um que ele
mesmo desenvolveu para compor um remédio para úlcera. Quando
levou um dedo à boca, sentiu um gosto extremamente doce – estava
inventado o principal adoçante dos refrigerantes. A aprovação para
consumo na alimentação aconteceu em 1974, mas foi revogada
naquele mesmo ano, porque o órgão regulador americano considerou
que faltavam estudos para comprovar sua segurança. Em 1981, o uso
foi novamente liberado.


ACESULFAME K
Composição – Ácido Aceto-Acético, da família do ácido acético,

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