Examinou o que lá vinha, voltou a guardá-lo e fez um sorriso, como quem diz
«só o exército».
— O que foi? — perguntou Reacher.
— Nada.
Sinclair disse:
— Pode falar à vontade à minha frente, sargento. Tenho autorização para ter
acesso a questões de segurança.
— Não, minha senhora, é que não é mesmo nada. Não é minimamente
relevante. A não ser, digo eu, o facto de provar uma vez mais que a unidade
militar mais eficiente é a sala de imprensa. Pedi informações sobre um caso de
ausência sem autorização, já com quatro meses, que nos chegou aos ouvidos.
Uma investigação puramente tangencial. Nada que ver com nada. Mas o major
Reacher pediu-me para o manter a par da situação.
— Porquê?
— Essa pergunta pressupõe uma ordem que eu quero evitar — afirmou
Reacher.
— E a sala de imprensa respondeu?
Neagley explicou:
— Enviaram dois artigos de jornal genéricos sobre a unidade do tipo. Foi o
melhor que conseguiram fazer. Estão a tentar ajudar. Aliás, uma dessas coisas
nem sequer é um artigo. É um anúncio. Porque, como é óbvio, não sabem nada
sobre a pessoa. Porque são só a sala de imprensa. Mas são muito prestáveis e
muito rápidos.
— E não recebeu nada das unidades que sabem de facto alguma coisa sobre o
tipo?
— Ainda não.
— E quatro meses são uma coisa invulgar?
— Numa unidade de que fiz parte, seriam.
— Agora andam a pôr gente em anúncios? — soltou Reacher.
Pela segunda vez, Neagley tirou o que estava dentro do envelope. Um
exemplar antigo do Army Times e um folheto de uma feira comercial. O Times
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
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