Escola da Noite

(Carla ScalaEjcveS) #1

mim.
— Ou vice-versa.
— E o que é que isso quer dizer?
— Você pode ser uma espia estrangeira — respondeu Reacher. — Se calhar,
quem anda por Hamburgo é a Marian Sinclair verdadeira.
— Está a gozar comigo?
— Não deixar pedra por virar.
— Isso é ridículo.
— Acompanha o basebol?
— O quê?
— Basebol — retorquiu Reacher. — Acompanha-o?
— Socialmente, pode dizer-se que sim.
— E onde vai?
— Ao estádio dos Orioles.
— E o que vê a seguir ao muro do lado direito do campo?
— Um armazém — respondeu Sinclair.
— Okay, passou no teste.
— Estava a falar a sério?
— Não, estava a meter-me consigo. É óbvio que você é a verdadeira, até
trouxe o correio da Neagley.
— Há uma altura e um sítio para tudo, major.
— E estes são tão bons como quaisquer outros. Caso contrário, ainda
ficávamos deprimidos.
— A Casa Branca não falsificou a minha carta de condução.
— Concordo.
— Estamos a um passinho de um bar onde se vendem coisas destas.
— Coincidência — retorquiu Reacher.
— Não acredito em coincidências. E você também não devia.
— Às vezes, temos de acreditar. Se essa carta tivesse sido feita aqui na
Alemanha, por muito boa que esta gente seja, seria obrigada a utilizar uma
fotografia de imprensa. De um jornal ou de uma revista. E tirada de novo, em

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