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Griezman arrancou depressa, com a parte de trás do banco dele a ceder e a
gemer perante a súbita aceleração. Disse que um dos polícias que estava num
dos carros não identificados estacionados algumas horas antes junto ao bar era
um tipo do turno da noite, que tinha sido chamado mais cedo para fazer horas
extraordinárias e que, por isso mesmo, ainda se encontrava de serviço, ainda a
fazer o turno habitual. Ainda com o retrato-robô de Wiley no banco ao lado dele.
Tinha andado a percorrer a orla ocidental de St. Pauli e tinha visto um tipo que
jurava ser igual ao retrato. Com um saco de papel com o formato de uma garrafa,
de uma loja de vinhos aberta a noite inteira. A caminhar para sul, em direção à
água.
— Quando? — perguntou Reacher.
— Há vinte minutos.
— E ele tem mesmo a certeza?
— Acredito nele. É um bom polícia.
Havia pouco trânsito, mas o piso estava escorregadio e a maior parte dos
outros condutores estava a voltar para casa vinda dos bares, por isso Griezman
não foi tão depressa como poderia ter ido. Ainda assim, chegaram ao destino em
dez minutos. Pararam no meio de edifícios altos, a vinte metros de um
cruzamento. Griezman afirmou que o eventual Wiley tinha sido visto a
atravessar a rua, mais à frente, da direita para a esquerda do polícia. Naquele
momento, tinham passado ao todo trinta minutos. Nessa direção, havia novos
prédios de apartamentos enormes. Uma urbanização residencial novinha em