Escola da Noite

(Carla ScalaEjcveS) #1

— Devíamos isolar esse sítio.
— Está um carro não identificado junto à saída principal. É o melhor que o
Griezman consegue. Hoje até já andou a pagar horas extraordinárias.
Neagley afirmou:
— Ao que parece, o Wiley não tem tios. Mandámos chamar a testemunha
que se referiu a um para lhe fazermos mais perguntas. E o Landry está a
investigar eventuais tios-avós e eventuais namorados da mãe. Os segundos são
capazes de demorar algum tempo.
— Okay — retorquiu Reacher.
— E eu falei com os superiores dele em Benning e em Sill. O tipo de
Benning não se lembra nada dele. Mas o tipo de Sill, sim. Disse que era evidente
que o Wiley queria fazer a comissão de serviço na Alemanha. Estava obcecado
com isso. Apontou nesse sentido. As especializações que foi escolhendo
limitaram-lhe progressivamente as opções.
— E esse tipo lembra-se disso tudo, passados três anos?
— Porque, na altura, tiveram uma grande conversa. O superior realçou as
implicações da retirada de pessoal militar. Um beco sem saída, um buraco negro,
isto e mais aquilo, sempre na mesma linha. Mas o Wiley disse que queria ir à
mesma. Queria cumprir serviço na Alemanha.
— Portanto, a coisa já vinha de longe — soltou Sinclair, desde a cama. — E
agora andamos a tentar descobrir do que se trata.
— Estava um tipo a vigiar o hotel. Há uma hora. Sumiu-se quando o
Griezman apareceu — afirmou Reacher.
— Não era dos meus — retorquiu Bishop.


Muller ligou outra vez para casa de Dremmler, acordando-o. Era muito tarde.
Ou muito cedo, consoante a direção para onde a pessoa estivesse virada.
Dremmler reorganizou as ideias e Muller explicou:
— O Reacher voltou para o hotel pouco antes da uma da manhã. Mas o
Griezman apareceu e apanhou-o antes de ele entrar. Eu saí dali superdepressa,

Free download pdf