Escola da Noite

(Carla ScalaEjcveS) #1

acontecer depressa. Amanhã, ou depois de amanhã, ou no dia seguinte. De
certeza que o dinheiro já está todo preparadinho e prestes a passar de mão.
Provavelmente, no mesmo banco. Bipes diferentes saídos do mesmo
computador.
— Okay — desabafou Sinclair. — Então é o quê, onde e daqui a nada.
— Onde depende de quê — realçou Reacher. — Se estivermos a falar de
informações ou de um documento, são capazes de fazer a passagem ali mesmo,
no gabinete do banqueiro. Se estivermos a falar de uma coisa grande, neste
preciso momento, tem de estar guardada ou escondida algures na Alemanha e,
por isso, vão ter de enviar para cá uma equipa para a transportar.
— Devíamos vigiar o banco — afirmou Waterman.
— Não sabemos qual será. Existem centenas.
— Os aeroportos, nesse caso. Aqui e em Zurique.
— A maneira mais fácil seria descobrir o que ele está a vender — atirou
Landry.
— Não me digas — soltou Neagley.
— Alguma coisa terá de ser.
— Mas o quê? Ele não pode ir buscá-la agora. Prendiam-no logo. Por isso
mesmo, foi algo roubado ou então obtido há mais de quatro meses. Só que não
houve registo do desaparecimento de nada.
— Precisamos de tirar de lá o iraniano — insistiu White.
— Ainda não — respondeu Sinclair.
— Então quando?
— Fale com o senhor Bishop. Vamos agora para o consulado. Ele montou-
nos lá um gabinete. Estejam no átrio daqui a dez minutos.


Muller subiu as escadas de incêndio até ao piso de Griezman. Ainda era
cedo. Antes das oito. Ainda não tinha chegado ninguém. Os postos de secretaria
continuavam desertos. A caixa de entrada da secretária de Griezman estava na
mesma. Muller tinha reposto os papéis com cuidado. Nada que levantasse

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