incapacidade. Magoei-me nas costas.
— E consegue ao menos ver para onde ele está a ir?
— Está a caminhar na direção de um velho guindaste de um estaleiro.
— E a que distância ele está neste momento?
— A uns duzentos metros.
— E não há sinal do Griezman?
— Ainda não.
Griezman estava preso no trânsito. Uma amolgadela no cruzamento cercado
pelos edifícios altos de tijolo. Subiu para o passeio e foi avançando nesga a
nesga, pelos poucos espaços que ia descobrindo. Sinclair encontrava-se ao lado
dele, à frente. Reacher e Neagley iam atrás. Por essa altura, já se encontravam
mais impacientes do que ansiosos. Até que, por fim, conseguiram virar,
contornando a nova rotunda, parando atrás da viatura de vigilância e recebendo a
notícia do próprio motorista.
— Há quanto tempo? — perguntou Griezman.
— Há dez minutos.
— Já se foi.
— Com a mala — acrescentou Sinclair. — O que quer dizer que não vai
voltar.
Reacher olhou em frente, para o velho guindaste e para o que havia depois.
Vinte itinerários. Vinte destinos. Quarteirões atrás de quarteirões de barracões,
garagens e armazéns. Tudo somado, correspondia ao tamanho de uma cidade.
— Ninguém teve culpa — afirmou Reacher. — De certeza que imaginámos
todos que ele tinha vindo almoçar a casa. Tínhamos direito a contar com, no
mínimo, trinta minutos.
— Você está muito animado — retorquiu Sinclair.
— O tipo está numa ilha artificial, com uma só estrada para sair de lá. A
situação está controlada. Agora, tudo o que precisamos de fazer é descobri-lo e
apanhá-lo. E o mais provável é encontrarmo-lo com o veículo. Dois coelhos de