Escola da Noite

— A do exército americano.
Dremmler olhou para baixo, na direção da lona com cores de camuflagem e
amarrotada.
— Andou a mexer nessa coisa? — perguntou Reacher.
— Ainda não — respondeu Dremmler. — Não sabemos o que é.
— Não é nada de interessante.
— Carregámos um bocadinho nos botões. No fundo, para ver como
funcionavam.
— E os interruptores?
— Ligámo-los e desligámo-los um par de vezes.
— E agora está a estudar o dossiê. A tentar decifrá-lo.
— E o que é isto ao certo?
— Saiam cá para fora, um de cada vez — retorquiu Reacher.
O primeiro saiu de lá. O homem que Reacher já tinha visto. Avançou de
forma alerta, tenso e a postos, a aguardar pelo momento certo. E, a seguir, saiu o
segundo homem, exatamente da mesma maneira.
— Você fica aí — ordenou Reacher a Dremmler.
Dremmler deixou-se ficar à secretária, continuando com as pontas dos dedos
unidas.
Reacher explicou aos dois homens:
— Estão sob detenção do Exército dos Estados Unidos. Por lei, sou obrigado
a informá-los de que, se se meterem connosco, vamos lixá-los a valer.
Os dois homens ficaram quietos.
Reacher disse a Orozco:
— Vai com o Hooper levar estes tipos ao Griezman. E manda a Neagley ir
vigiar a carrinha. A nova hora de partida é daqui a quinze minutos.
— Porquê?
— O tipo andou a mexer nos interruptores.
— Tem de ser preciso mais do que isso.
— Espero bem que sim. Mas gostava de confirmar. E o senhor Dremmler
pode ajudar-me. Ele até tem o dossiê e tudo.