Escola da Noite

de momento em casa.
E Reacher respondeu:
— Mas se ele vive lá, porque marcou o primeiro encontro numa altura que
coincidia com a convenção? Estamos a falar de uma semana movimentada. E há
pessoal que o conhece. São capazes de reparar. É melhor fazer isso antes ou
depois.
— Portanto, na tua opinião, o momento demonstra que foi alguém que
visitou a convenção.
— Na minha opinião, isto é tudo um bocado a Alice no País das Maravilhas.
— Até ao momento, não temos mais nada.
— Esses mensageiros viajam até muito longe? — perguntou Reacher.
— Ainda não chegam aqui. Pelo menos, para já. Tanto quanto sabemos. Mas
percorrem a Europa Ocidental, a Escandinávia e o Norte de África. Além do
Médio Oriente, claro.
— Ou seja, o melhor que têm a fazer é vigiar os programadores que
regressaram a casa e aguardar que um volte a partir, para o segundo encontro.
Para a resposta positiva ou negativa. Mas não necessariamente para Hamburgo.
A vossa teoria diz que, da primeira vez, Hamburgo foi conveniente por causa da
convenção. Por isso mesmo, outro sítio qualquer também poderá ser mais
conveniente da segunda vez. Paris ou Londres. Ou Marraquexe. A vossa teoria
não prevê nada em relação ao local.
— Vamos saber qual foi o bilhete que ele comprou. Vamos saber para onde
vai.
— Ele vai comprar à última da hora.
— Mas vamos saber à mesma em que avião entrou.
— Só que demasiado tarde. E o que vão fazer depois? Apanham o avião
seguinte e chegam quatro horas depois de o acordo ficar fechado?
— Pões mesmo uma pessoa a sentir-se esperançosa, sabias?
— A vossa teoria diz que, ao mesmo tempo, o mensageiro também vai estar
em movimento. A caminho do mesmo destino.
— Não sabemos que nome ele vai usar nem de onde virá. Nem que