VIAJEMAIS 133
dos ingredientes locais. Morando
no Japão há nove anos, Fantin
também é responsável pelos res-
taurantes dos hotéis Bvlgari em
Osaka e Bali.
Foi lá que tive uma experiên-
cia bem inusitada: estava ainda co-
mendo a entrada quando senti a
mesa tremer e, ao olhar para cima,
vi os suntuosos lustres balançando.
No começo não entendi direito o
que estava acontecendo. Depois
percebi. Presenciei um pequeno
terremoto, que durou cerca de cin-
co segundos. Coisa corriqueira no
Japão. Mas o primeiro da minha
vida. Foi tão rápido que nem deu
tempo de sentir medo, ufa!
ATELIÊ JOËL ROBUCHON
Já no francês Ateliê Joël Robu-
chon, em Roppongi Hills, come-se
no extenso e lindíssimo balcão – o
maior que já vi em seus restauran-
tes – com a tradicional decoração
em vermelho. Uma mescla de ca-
sual e elegante. Dali, o comensal
observa cada detalhe dos pratos
feitos pelos jovens chefs de varia-
das nacionalidades. Comida fran-
cesa irretocável, com toques mo-
dernos e inclusão de ingredientes
japoneses.
IL RISTORANTE
ATELIÊ JOËL ROBUCHON
ATELIÊ JOËL ROBUCHON